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Hidrelétricas do Madeira

Governo volta a descartar novo racionamento


Brasília - O governo brasileiro reconhece que pode haver cortes pontuais no fornecimento de gás natural se as chuvas não caírem na quantidade esperada, mas descarta o racionamento de energia.

Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, é possível que falte de gás, mas ele garante que haverá energia para os próximos anos. "A energia contratada nos últimos leilões atende ao mercado no curto prazo e para o longo temos as hidrelétricas", avalia Tolmasquim. Para o médio e longo prazos, o governo federal aposta no potencial das usinas hidrelétricas do Amazonas, onde estão 65% das reservas hidrelétricas disponíveis no Brasil.

A falta de gás poderá ocorrer por falta de chuvas para encher os reservatórios das hidrelétricas. Se faltar chuva, as usinas térmicas devem ser acionadas para poupar água. Com isso, vai faltar gás para abastecer parte da indústria, a frota movida a gás natural e parte do consumo residencial do Rio e São Paulo. Quando as térmicas são acionadas para atender a demanda do sistema elétrico, as distribuidoras que têm contratos com a Petrobras, como a CEG, a CEG-Rio e a Comgás, para receber esse insumo ficam sem o combustível, porque a estatal tem um Termo de Compromisso com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que a obriga a dar preferência para atender ao sistema elétrico. O Operador Nacional do Sistema Elétrica (ONS), é o responsável pela gestão de energia elétrica e é quem aciona as térmicas em caso de necessidade.

O nível de risco para o sistema elétrico é determinado pela chamada curva de aversão ao risco. Essa curva indica o mínimo de água que os reservatórios devem ter para que as térmicas não sejam acionadas. Em dezembro de 2007, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou que esse patamar seria de 36% no dia 1º de janeiro de 2008 subindo até os 68% no final da temporada de chuvas, em abril. A proposta que estava sobre a mesa anteriormente era de fixar o limite da curva de aversão de risco em 61% em janeiro. O próprio diretor-geral da agência, Jerson Kelman, foi voto vencido na ocasião.

(Fonte: Gazeta Mercantil/Rivadavia Severo)

 

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