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Gás

Presidente visita obras do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus


 

Nielmar de Oliveira
Agência Brasil


Rio de Janeiro - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita hoje (10) um dos canteiros de obra do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus, no Amazonas. A obra tem 661 quilômetros de extensão e recebeu investimentos de R$ 3,5 bilhões.

Segundo informações da Petrobras, o presidente estará, às 10h, na Clareira 20, localizada entre as cidades de Coari e Manaus, a 282 quilômetros da capital.

As obras foram iniciadas em julho de 2006. Quando entrar em operação, o gasoduto levará o gás da província petrolífera de Urucu, na Bacia do Solimões, ao mercado de Manaus e cidades vizinhas. As obras estarão concluídas em dezembro deste ano e a entrada em operação está prevista para setembro de 2009. Com 52,8 bilhões de metros cúbicos, a província do Amazonas detém a segunda maior reserva de gás natural do país, atrás apenas do Rio de Janeiro. 

De acordo com a Petrobras, as obras estão em estágio avançado. Dos 661 quilômetros de dutos, 97,3% estão desfilados; 96,4%, soldados; e 90,6%, enterrados.

Este é o gasoduto com maior percentual de uso de mão-de-obra local, cerca de 70%. "São 6,82 mil trabalhadores atuando diretamente na construção. Outros 19,6 mil empregos indiretos foram gerados a partir da obra. Da força de trabalho mobilizada para atuar diretamente no empreendimento, 8,7% são mulheres (602). Cerca de 95% do material utilizado na obra foi produzido no Brasil", garante a Petrobras.

O gasoduto terá capacidade para transportar inicialmente 5,5 milhões de metros cúbicos/dia. O gás natural produzido no Amazonas servirá, principalmente, para geração de energia elétrica em Manaus, que hoje é atendida por usinas termelétricas movidas a óleo combustível e a óleo diesel.

"Essas unidades consomem, por ano, 1,3 bilhão de litros desses combustíveis. Menos poluente e mais barato, o gás natural substituirá os combustíveis líquidos, reduzindo a emissão de gases do efeito estufa", informou a estatal.

As usinas localizadas na capital do estado, que receberão o gás da Bacia do Solimões, têm capacidade instalada para gerar cerca de 760 megawatts - pouco mais que o consumo médio de energia elétrica na capital amazonense, que é de 730 MW.

Em entrevista nessa terça-feira (9) na capital amazonense, a diretora de Gás e Energia da Petrobras, Maria das Graças Foster, ressaltou os desafios tecnológicos que o empreendimento trouxe para a empresa e a importância do gás para o ecossistema da região.

"Pela primeira vez no Brasil, em uma obra de gasoduto terrestre, foi utilizado o transporte da tubulação de dutos por via aérea. O gás natural produzido no estado suprirá principalmente a geração de energia elétrica em Manaus, mas o estado do Amazonas é um mercado eminentemente térmico. Com o gasoduto em operação, parte significativa da energia gerada com óleo combustível será substituída por gás natural, o que representa um grande impacto, tanto econômico quanto ambiental".

A substituição do óleo combustível e do diesel nas termelétricas da região pelo gás natural proveniente de Urucu proporcionará uma economia anual de cerca de R$ 1,2 bilhão. Hoje, os usuários de energia elétrica de todo o país subsidiam, por meio da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC), a energia elétrica dos consumidores da região.

Atualmente, o país conta com uma rede de 5.600 quilômetros de gasodutos, que será ampliada para 11 mil quilômetros até 2010.

 

 


 

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