Terça-feira, 16 de outubro de 2007 - 16h07
Mato Grosso, volta e meia, fica às escuras. Falta energia por causa de um impasse entre a maior usina do estado e o fornecedor, a Bolívia. A população foi orientada a economizar.
Há um mês, a Usina Termelétrica de Cuiabá não recebe gás natural boliviano e está parada. Falta gás também nas negociações da Pantanal Energia, dona da usina, com o governo da Bolívia, que quer cobrar quatro vezes mais pelo valor do combustível.
A maior usina de Mato Grosso pode abastecer até 70% do estado e ainda vender energia à rede do sistema nacional. Enquanto não resolvem o impasse com a Bolívia, os empresários e o governo brasileiro estudam uma solução provisória.
Uma saída é o uso do óleo diesel como combustível para a termelétrica. A alternativa, que está sendo estudada pela direção da usina, geraria custos adicionais para todos os consumidores brasileiros. O engenheiro elétrico da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Dorival Gonçalves Júnior, calcula que só os gastos com diesel elevariam em 300% os custos de geração.
"Vai implicar em um custo quatro vezes o custo de geração que pagamos e isso vai, portanto, penalizar a sociedade como um todo, que vai ter que pagar esses acréscimos, fruto da operação a diesel", calcula o engenheiro elétrico da UFMT, Dorival Gonçalves Júnior.
Segundo a distribuidora do estado, o aumento nas contas seria mínimo, pois a previsão é de que o repasse das despesas com o óleo seja dividido entre os consumidores de todas as regiões do país.
Só para gerar energia para a região metropolitana de Cuiabá, que tem 700 mil habitantes, a usina precisará consumir mais de 55 mil litros de óleo por hora, o equivalente a uma frota de mil caminhonetes rodando com o tanque cheio. O custo ambiental com essa emissão de poluentes será dividido entre os moradores de todo o planeta.
Fonte: Bom Dia Brasil - Rede Globo
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