Terça-feira, 3 de agosto de 2021 - 13h27
O Serviço Social da Indústria (SESI) com a sua vertente de Gratuidade
Regulamentar e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) com a sua
Gratuidade Regimental, focam por diretrizes próprias e também por atendimento
às recomendações de órgãos auditores (CGU, TCU, Etc.) em tornar “inclusivas”
suas ofertas das respectivas gratuidades, implementando estratégias, via seus
Editais.
A Educação Básica com Educação Profissional (Ebep), um projeto realizado
em parceria pelas duas instituições, proporciona aos alunos, a partir do
segundo ano do Ensino Médio, a oportunidade de também fazer o curso técnico. Os
estudantes cursaram o ensino básico pela manhã e o técnico, à tarde.
A partir da mudança para o Novo Ensino Médio (NEM), projeto nacional do
Ministério da Educação e Cultura (MEC), transformou o cenário de forma significativa,
inclusive mudando o currículo, possibilitando, por exemplo, que os professores
da educação básica passem a interagir de forma crescente com os do ensino
profissional, desta forma interligando os conteúdos, desta forma passando a
existir intercessão entre as disciplinas.
As unidades do SESI-SENAI anteciparam a obrigatoriedade de implementação
nacional, em 2022, proposta pela Lei nº 13.415, de 16 de fevereiro de 2017, que
instituiu a reforma dessa etapa da vida escolar. SESI e o SENAI foram pioneiros
no país, começando com seis estados como piloto e hoje está em 24 dos 27
Departamentos Regionais e Rondônia foi o único DR do Brasil que adotou o NEM
com quatro turmas.
No Novo Ensino Médio, já adotado pelas unidades SESI-SENAI desde 2019, o
curso totaliza três mil horas, sendo mil e duzentas para o técnico e as demais
focadas na educação básica. “Os alunos têm ainda várias opções, como o
Itinerário cinco para uma formação técnica e mais cinco áreas e isso dá aos
estudantes uma gama maior de conhecimentos. Esta nova concepção enriquece a
educação e o perfil de saída do aluno”, explica.
Coelho afirma que a reforma estabelece uma organização curricular mais
flexível, com a oferta de uma Base Nacional Comum Curricular (BNCC), organizada
não mais por disciplinas, mas por áreas do conhecimento: Linguagens,
Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas. A BNCC
representa 60% da grade, enquanto os outros 40% ficam a cargo dos chamados
itinerários formativos.
Os itinerários formativos apresentam diferentes possibilidades de
escolha aos estudantes, de acordo com suas preferências e intenções de
carreira. Eles podem aprofundar os conhecimentos em uma das quatro áreas do
conhecimento da BNCC ou optar por uma formação técnica e profissional. As
instituições de ensino têm autonomia para definir quais os itinerários formativos
ofertarão, considerando um processo que envolva a participação de toda a
comunidade escolar.
As quatro turmas somando 121 alunos iniciadas em 2019 concluem o curso
em 2021. E em janeiro de 2022 as unidades SESI-SENAI iniciam mais quatro turmas
do NEM. “Além do pioneirismo começamos ofertando o curso gratuitamente e as
próximas turmas também terão gratuidade, nas unidades nos municípios de Porto
Velho, Vilhena, Cacoal e também Pimenta Bueno. Este aluno sai com um
diferencial para o mercado de trabalho”, finaliza.
De acordo com o superintendente do SESI-IEL e diretor regional do
SENAI-RO, Alex Santiago, especialistas afirmam que “conteúdos” são dados de
forma aplicada nos cursos e que ajudam os alunos a se descobrirem
profissionalmente. “Os cursos técnicos gratuitos oferecidos aplicam os
conhecimentos da formação generalista na prática, ajudam os alunos a se
descobrirem profissionalmente e gerarão emprego e renda no futuro. Pela
primeira vez na história do nosso país na educação os alunos vão poder definir
a trajetória deles no ensino médio. O protagonismo dos jovens vai acontecer na
sala de aula, com eles decidindo o que vão estudar em mais de 40% da carga
horária”, garante.
Ainda conforme Santiago, isso também vai trazer mais oportunidades para
os professores de dar aulas para alunos que têm mais interesse na área deles e
estão mais engajados. Isso é extremamente positivo. “Há muitas evidências na
ciência cognitiva que quando se coloca o conhecimento em prática, se fixa
melhor esse conteúdo”.
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