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Educação

Alunos contam como a música transformou a vida deles


Gente de OpiniãoO som do trompete mudou a vida de Alisson Brito, 16 anos, e Antônio Duarte, 15, alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Daniel Neri da Silva, localizada no Bairro JK I, em Porto Velho. Os adolescentes afirmam que após terem entrado para a ‘Escola de Arte’ o rendimento escolar aumentou, as notas ficaram azuis e o relacionamento com a família é de alegria e respeito. O projeto é desenvolvido na escola com apoio da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) há três anos e, assim como as vidas de Alisson e Antônio, influenciou o futuro de muitos jovens.

“Eu não queria estudar, meus pais não confiavam mais em mim. Estava sem futuro. Ouvi a orquestra tocando e senti que podia ser valorizada, se participasse”, conta Flávia Oliveira, 18 anos, aluna do 2º ano do Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio São Luiz, no Bairro JK II. Atualmente, Flávia toca violoncelo e está estudando baixo acústico.

O projeto ‘Escola de Arte’ foi criado há três anos, tem 230 alunos, entre estudantes de escolas públicas e comunidade de entorno. Na orquestra há 50 músicos, todos formados pelo projeto. A concorrência é tão grande que a seleção dos futuros músicos é feita por meio de edital duas vezes ao ano. “Este ano a procura ficou de 28 pessoas para cada vaga”, comenta o professor Eliezer Gomes de Moura, idealizador do projeto.

Josiele Maciel Dourado, 22 anos, mora no Bairro Socialista e está no projeto desde o início. A jovem acredita que a música pode transformar o ambiente da região onde mora. “Nosso bairro é violento. A música ajuda a sensibilizar as pessoas para a paz”, avalia a violonista.Alunos contam como a música transformou a vida deles - Gente de Opinião

Foi o que aconteceu com Fiama Cardoso Duarte, 19 anos. “Eu era rebelde, muito encrenqueira, ‘gazetava’ aula para ir jogar. Não queria nada com estudo”, lembra. Fiama concluiu o Ensino Médio na Escola Daniel Neri após entrar no projeto. Hoje toca violino e percussão e estuda flauta transversal.

“Há muitos casos de alunos problemáticos que mudaram de comportamento após conhecer a música”, afirma o professor Eliezer Gomes de Moura. As aulas ocorrem em um prédio construído nos fundos da Escola Daniel Neri, onde crianças, jovens e adultos passam horas imersos em cifras e acordes.

Para o secretário de Estado da Educação, Emerson Castro, a música pode conquistar crianças e jovens para a cidadania. “Há pesquisas que comprovam o poder transformador da música em casos de doenças, traumas e também na área cognitiva, pedagógica”, comenta.

O endereço da Escola Daniel da Silva Neri é: Rua Benedito Inocêncio, Bairro JK I, Porto Velho.

Fonte: Ascom/SEDUC / Foto: Quintela


 

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