Quarta-feira, 16 de agosto de 2023 - 14h51
Os sistemas de hospitais ou clínicas foram projetados para evitar
problemas de segurança, mas como manter o mesmo padrão quando o usuário está em
casa, transmitindo os dados coletados por sensores e dispositivos IoT para a
organização de saúde a partir de sua rede doméstica? "É bem diferente usar
o serviço de saúde de casa usando sensores e dispositivos conectados do que
fazer um exame em um ambiente hospitalar, que conta com profissionais
capacitados em questões de segurança," diz Jéferson Nobre, membro do IEEE,
maior organização técnica do mundo dedicada ao avanço da tecnologia para o
benefício da humanidade, e professor da Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (UFRGS).
Jéferson Nobre vem trabalhando nos últimos anos para atingir o objetivo
de uma comunicação segura, e conta que para isto é preciso criar um
"mecanismo de segurança que funcione praticamente sozinho, em uma área de
pesquisa que chamamos de IoT Onboarding." "O uso de sensores
para fazer exames médicos é algo que tenho pesquisado há algum tempo, e é uma
área que eu considero fundamental," conta Nobre. O paciente está em sua
casa com um sensor, então "é preciso fazer com que ele se conecte na rede
doméstica e fale com a rede do hospital de forma automática, segura e de
preferência, sem nenhuma intervenção do usuário," diz o
especialista.
Mas, por qual motivo usar sensores que monitoram a saúde do usuário ao
invés dele simplesmente ir até o hospital ou clínica para fazer exames? Existem
alguns fatores, mas o principal, segundo Nobre, é que "o uso de sensores
pode representar um aumento da qualidade de vida de alguns pacientes, que sem
eles teriam que fazer exames intrusivos. Isso é algo que tem um impacto muito
direto, e é um dos motivos que me atrai na área de saúde." A transmissão
de dados por sensores ou outros dispositivos também pode ajudar a evitar longas
permanências hospitalares, mas ela depende de "garantias adicionais de
telecomunicações", conta Nobre. Ele conta que isso é feito por uma
criptografia especial, e que além da transmissão, é preciso "armazenar
estes dados de forma segura, para poderem ser acessados por diversas
instituições de saúde, e para isso utilizamos a tecnologia
blockchain."
Jéferson Nobre trabalhou muito tempo com assinatura cardíaca e contexto
biomédico, e agora tem se direcionado mais para esses dois pontos, a segurança
dos dispositivos e da transmissão dos dados gerados por eles. "Nosso
objetivo é fazer a transmissão segura das informações e também um armazenamento
seguro em blockchain," conclui.
Sobre IEEE
O IEEE é a maior
organização profissional técnica do mundo dedicada ao avanço da tecnologia em
benefício da humanidade. Seus membros inspiram uma comunidade global a inovar
para um futuro melhor por meio de seus mais de 420.000 membros em mais de 160 países.
Suas publicações, conferências, padrões de tecnologia e atividades
profissionais são recomendadas por diversos especialistas. O IEEE é a fonte
confiável para informações de engenharia, computação e tecnologia em todo o
mundo.
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