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Economia - Nacional

CNI: Sondagem conclui que indústria deve continuar demitindo



A indústria deverá continuar demitindo ao longo do primeiro semestre deste ano. Essa é uma das conclusões da Sondagem Industrial relativa ao quarto trimestre de 2008, divulgada ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com o levantamento, o setor industrial enfrentou no último trimestre do ano passado sua pior crise dos últimos dez anos

O índice que mede a expectativa do setor para o emprego nos próximos seis meses ficou em 40,5 pontos. A CNI considera números abaixo de 50 como sendo de contração e de 50 a 100, de expansão. "A expectativa é de redução no número de vagas", disse o economista da CNI Renato da Fonseca.

Os empresários também preveem vendas menores na primeira metade do ano. O índice que mede a expectativa sobre a demanda nos próximos seis meses caiu de 53,5 pontos em outubro para 39,7 pontos em janeiro. A CNI ouviu 1.407 empresas entre os dias 5 e 26 de janeiro.

O índice que avaliou a situação de emprego ficou em 44 pontos, o pior de toda a série histórica da sondagem da CNI, iniciada em janeiro de 1999. "A desaceleração da indústria era esperada, mas não com essa velocidade. A crise chegou muito forte", analisou Fonseca.

Do ponto de vista da atividade, os três últimos meses de 2008 também registraram o pior desempenho desde o primeiro trimestre de 1999. O índice relativo à produção ficou em 40,8 pontos no quarto trimestre de 2008, com expressiva redução em relação aos 57,8 pontos do trimestre anterior.

A CNI detectou ainda que houve no fim do ano passado um acúmulo de estoques, com o índice relativo a essa variável subindo de 51,5 pontos, no terceiro trimestre, para 53,5 pontos. O levantamento da CNI mostrou também que o uso da capacidade instalada da indústria caiu de 80%, no quarto trimestre de 2007, para 74% nos últimos três meses de 2008.

A queda na atividade foi puxada pelas grandes empresas. O indicador que mede a produção dessas empresas ficou em 38,8 pontos, enquanto nas indústrias de médio porte a taxa foi de 42 pontos e, nas pequenas, de 42,3 pontos. "Como a crise afetou mais fortemente as exportações e o mercado externo, as grandes empresas exportadoras foram mais atingidas", disse Fonseca.

Pela Sondagem, o acesso ao crédito, de uma maneira geral, para todos os tamanhos de empresas, esteve numa situação delicada no quarto trimestre. O índice sobre a oferta de crédito foi de 32,4 pontos, queda de mais de dez pontos em relação aos 42,6 do terceiro trimestre.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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