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Economia - Nacional

ALIMENTAÇÃO: Hábito do brasileiro de comer fora dá lucro para empresários



O hábito do brasileiro de comer fora de casa dá um lucro danado para muitos empresários! O mercado da alimentação faturou 234 bilhões de reais, em 2007, de acordo com a associação brasileira das indústrias da alimentação. A previsão é de que o consumo em restaurantes, padarias, bares e lanchonetes chegue a 30% da renda da população em 2012, segundo a ECD consultoria. E este grande potencial de negócios estimula cada vez mais o interesse de venda das refeições prontas para o consumo imediato... E apostam na venda posterior como fonte alternativa de lucro.

Com a correria da vida moderna, as pessoas têm menos tempo para comer em casa. E os gastos do consumidor brasileiro com o food service devem aumentar ainda mais nos próximos anos. As lojas de conveniência acompanham o crescimento e chegarão a 8 mil unidades no país até 2012. Acompanhe!

Parar num posto de combustível para comprar uma guloseima ou fazer um lanche. A cliente Patrícia Soares conta que para abastecer, pega uma coisa para beber uma água, come alguma coisa rapidinho e vai embora.

Segundo dados do setor, são 5 mil lojas de conveniência em todo país e que crescem a cada dia. Elas faturam por ano 3 bilhões de reais. Nesta rede de franquias, por exemplo, o número de unidades aumentou 20% no último ano.

O franqueado José Matiello garante que a loja tem público dia e noite. O franqueado José Matiello conta que executivos jovens, jovens recém formados, que estão iniciando a carreira dele, pós faculdade, temos o público família e temos o público de baladeiros, as pessoas que freqüentam baladas na região.

Para o consultor Enzo Donna, os postos de gasolina estão descobrindo que podem ganhar mais dinheiro com as lojas de conveniência. A idéia é aproveitar melhor o potencial do negócio.

Ele conta que os melhores pontos na cidade estão nos postos de gasolina, tem mais tráfego, eles estão muito bem situados, um restaurante muitas vezes não tem um ponto como um posto de gasolina tem e nesse aspecto eles são privilegiados.

A estratégia de marketing do negócio começa lá fora, na bomba de combustível. O frentista é orientado a ajudar o cliente, e sugerir o consumo na loja de conveniência.

A loja de conveniência é planejada para atrair quem vem abastecer. O carro é obrigado a parar em frente a fachada. É toda de vidro, e de longe, o cliente já enxerga os produtos lá dentro.

A ação dá certo. De cada dez clientes do posto, seis entram na loja de conveniência. E aqui tem tudo. Cada prateleira é como se fosse um mini departamento de supermercado: óculos, livros, congelados, lanches, balas e salgadinhos.

Aqui existem 800 itens, espalhados em cada canto onde a circulação é possível. Tudo é pensado, estratégico. Nesta área das mesas, por exemplo, até as prateleiras são baixinhas, para ficar no nível dos olhos de quem senta e acaba assim consumindo mais.

A estratégia é adaptada até para crianças. As prateleiras de guloseimas são ainda mais baixinhas.

Segundo José, para ele ter essa parte visual de toda loja, e ele tem uma tendência a buscar mais consumo, sem dúvida.

Aqui, os lanches rápidos estão entre os produtos mais consumidos. A oferta acompanha a mudança de hábitos do consumidor, que tem cada vez menos tempo. E os lanches no trajeto para o trabalho se tornam uma opção prática.

A cliente Ana Lopes diz que pela comodidade, às vezes você está com pressa para chegar ao serviço. "Aqui tem sempre um pão de queijo quentinho, um café... às vezes, na pressa, eu até prefiro".

A loja de conveniência se tornou tão importante que aumentou as vendas de combustível no posto.

Para Enzo, um posto de gasolina que não tem loja de conveniência tem uma desvantagem com relação a um de loja de conveniência, que dá mais uma opção para o consumidor fazer alguma outra atividade. Neste caso aqui, uma pequena refeição.

Muitas vezes, o dono da loja de conveniência é também o dono do posto. Esta rede de combustível, por exemplo, oferece dois modelos de franquia. No primeiro caso, posto e loja são vendidos juntos. A outra opção o franqueado fica só com a loja de conveniência, o investimento varia de 40 a 600 mil reais.

Para o gerente de marketing Marcelo Manna, existe um suporte para a abertura da loja, treinamento para funcionários, empreendedor, existe suporte para fazer promoções, para fazer todo tipo de ação em melhora de resultados, vendas, etc.

No brasil, cada loja de conveniência recebe, em média, 300 clientes por dia. Loja, em ponto privilegiado, pode dobrar o número de clientes. Esta loja fatura em média 100 mil reais por mês.

De acordo com Marcelo, o mercado de combustível no Brasil cresce, e o mercado de lojas de conveniência acompanham esse crescimento, na prática o mercado de lojas de conveniência deve aumentar até mais que o número de postos nos próximos anos.

A cliente Flavia de Queiroz conta que vai a loja para pegar uma revista, um chocolate, às vezes tem que trocar óleo, tem que ficar esperando.

O também cliente Paulo Silva, diz que sai de casa com pressa "Eu paro e enquanto abasteço, tomo um café".

Para o cliente Romeu Santos a facilidade é vantagem. "Você entra, é fácil pra estacionar, o atendimento é ótimo, o café é ótimo, o pão de queijo é fantástico". As lojas de conveniência faturam 3 bilhões de reais por ano no país.

Fonte: Revista Pequenas Empresas Grandes Negócios

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