Porto Velho (RO) sexta-feira, 4 de julho de 2025
opsfasdfas
×
Gente de Opinião

Cultura

MEC comprará livros para crianças com deficiência


 

O material será distribuído em cerca de 61 mil escolas públicas e institutos sem fins lucrativos. Editoras reclamam da falta de condições para produzir esse tipo de publicação

Enquanto o governo e as entidades do mercado editorial discutem a regulamentação da Lei do Livro – que visa o acesso de deficientes visuais aos lançamentos do mercado editorial – a Secretaria de Educação Especial do Ministério da Educação (MEC) fará um compra de R$ 25 milhões em livros de literatura. Serão obras em vários formatos, como audiolivros, impressão em braile e caracteres ampliados (para crianças com perda severa da visão). Esta é a primeira vez que o governo compra diretamente das editoras. Geralmente, o ministério adquire os livros didáticos através das gráficas especializadas nesse tipo de impressão. O mercado editorial, porém, está com dificuldades para participar do programa. As principais queixas são a falta de tempo – o edital foi publicado no dia 22 de janeiro e as obras precisam ser inscritas na licitação até 17 de março – e a falta de detalhes. Segundo a secretária de Educação Especial, Claudia Pereira Dutra, a iniciativa foi realizada de forma ampla. "Faremos um levantamento dos formatos disponíveis no mercado a partir desse edital. Por isso, não há quantas cópias nem quantos títulos serão comprados. Vai depender do que nos for apresentado", afirma. O edital prevê a inscrição de obras infantis, juvenis e de orientação pedagógica. Atualmente, há 700,6 mil crianças com deficiências matriculadas na educação básica. Esses kits serão distribuídos em cerca de 61 mil escolas públicas – de um universo de 170 mil – e institutos sem fins lucrativos.

Desafio – O principal desafio do mercado editorial para tornar possível a oferta desses produtos é a falta de mão-de-obra especializada. No Brasil, há apenas dois parques gráficos que imprimem em braile e produzem livros falados - Fundação Dorina Nowill para Cegos, em São Paulo; e o Instituto Benjamin Constant, no Rio de Janeiro. "O problema não é de impressão. O gargalo é a editoração", diz Alfredo Weiszflog, presidente executivo da Fundação Dorina Nowill. "Não é uma simples transformação, muitos textos precisam de reinterpretação."

Fonte:  ANDI - Valor Econômico (SP), Silvia Costanti

Gente de OpiniãoSexta-feira, 4 de julho de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Apresentação de balé do Projeto Moldando Talentos emociona público durante a III Feira de Conscientização e Prevenção Contra Queimadas

Apresentação de balé do Projeto Moldando Talentos emociona público durante a III Feira de Conscientização e Prevenção Contra Queimadas

A III Feira de Conscientização e Prevenção Contra Queimadas, realizada no dia 25 de junho no Galpão da Feira, em Nova Mutum Paraná, foi palco de um

Banda Os Últimos se apresenta hoje no Festival Acústico Lo Fi na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

Banda Os Últimos se apresenta hoje no Festival Acústico Lo Fi na Estrada de Ferro Madeira-Mamoré

A Banda Os Últimos, um dos grandes nomes do rock autoral rondoniense, sobe ao palco hoje (28/06) no Festival Acústico Lo Fi, que acontece na históri

Após estrear nas escolas e às margens do Rio Purus, curta amazônico segue viagem levando reflexão sobre o ciclo da água

Após estrear nas escolas e às margens do Rio Purus, curta amazônico segue viagem levando reflexão sobre o ciclo da água

Depois de percorrer escolas e ter sua primeira mostra pública às margens do Rio Purus, em Lábrea, cidade que inspirou a obra, “Pela Água, Sempre!” s

Campanha Literária: VOTO POPULAR: 06/06/2025 até 06/07/2025

Campanha Literária: VOTO POPULAR: 06/06/2025 até 06/07/2025

A escritora, historiadora e Professora de História da Prefeitura Municipal de Porto Velho, mas também, Bibliotecária/Documentalista do IFRO Campus P

Gente de Opinião Sexta-feira, 4 de julho de 2025 | Porto Velho (RO)