Segunda-feira, 10 de novembro de 2008 - 12h09
Amanda Cieglinski
Agência Brasil
Brasília - A crise econômica e o aumento da inflação afetarão em 2009 o bolso dos pais de alunos de escolas particulares. O aumento no valor das mensalidades será em média de 10%, calcula o presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), José Augusto Lourenço. Segundo ele, cada escola calcula o aumento de acordo com seus custos e tem autonomia para fazer os reajustes.
Mas nós orientamos esses estabelecimentos sobre todos os índices existentes: inflação do período, INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor ], ICV [Índice do Custo de Vida] , IGP-M [Índice Geral de Preços de Mercado ]. Lembramos às escolas que as tarifas de luz, telefonia e aluguéis são indexadas pelo IGP-M e esse índice foi de 15% em julho e de 13% em agosto. Ou seja, está mais de 100% acima da inflação, [cuja meta traçada pelo governo é de 6,5%, no máximo] , alerta.
De 2007 para 2008, o aumento no valor das mensalidades em estabelecimentos particulares de ensino foi de 8%. Segundo Lourenço, esse crescimento de 2% no reajuste se deve à inflação registrada esse ano e às turbulências dos mercados econômicos. Como as escolas só podem ajustar o valor das mensalidades uma vez ao ano, é preciso prever os gastos do ano seguinte.
Costumo dizer que cada diretor precisa ter uma bola de cristal em cima da mesa e fazer previsões para 2009. Infelizmente a inflação desse ano foi muito maior do que a do ano passado e todas as escolas precisam levar isso em conta. O futuro da nossa economia é uma incógnita, mas o aumento da inflação é uma tendência, prevê.
Além da oscilição dos mercados e outros fatores econômicos, as escolas incluem em seus cálculos os custos com novos equipamentos pedagógicos e a folha de pagamento de professores, corpo técnico e administrativo. As regras são as mesmas para as instituições privadas de ensino superior, que nessa caso renovam o contrato não uma vez ao ano, mas por semestre.
As escolas e faculdades particulares precisam apresentar os novos valores até 45 dias antes do início das aulas. Lourenço frisa que nenhum estabelecimento pode aumentar os valores no ano corrente. O pai precisa saber esses valores antes de fazer a matrícula. Conhecer a escola, conversar com os diretores, coordenadores e ver se o valor das parcelas cabe no seu orçamento, recomenda.
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