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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 31/12/08


 

Cia Los Dinos na
Feira do Porto
 

A banda que é especialista em músicas das décadas de 60 e 70 é integrada por profissionais liberais

A Fundação Iaripuna promoveu na noite de domingo (28), na Praça Aluízio Ferreira durante a Feira do Porto, a última programação de 2008 do projeto Arte na Praça. A programação começou na noite de sábado com a apresentação de vários grupos musicais e de dança e terminou na noite de domingo com as apresentações da Big Band da escola de Música Jorge Andrade; Banda Atrito X e da Cia. Los Dinos.

Principalmente na noite de domingo, a Praça Aluízio Ferreira recebeu o que podemos considerar como o maior público dentro do projeto realizado pela prefeitura municipal através da Fundação Iaripuna. O destaque especial vai para a Cia. Los Dinos uma vez que as demais atrações como o MC Vanjinho e a Big Banda durante o ano se apresentaram várias vezes dentro o projeto. A Cia. Los Dinos se apresentou pela primeira na Feira do Porto. Foram duas horas mostrando o melhor da música dos anos 60, 70 e 80. A banda é integrada em sua maioria por profissionais liberais. O crooner e percussionista é o advogado Pedro Wanderley; o Baixista é o Procurador Estadual Beneamine; o guitarra base e cantor é o médico; o baterista é secretário adjunto de educação do município de Porto Velho Erivaldo; o percussionista é o Heitor; o tecladista é o maestro Carlos Guery e o guitarra solo é o advogado e atual presidente da Fundação Iaripuna Julio Yriarte. “De todas as bandas que já se apresentaram aqui na praça essa é a melhor”, comentava um vendedor ambulante. O que se via enquanto a Los Dinos interpretava os clássicos da música pop nacional e internacional eram comentários do tipo, “isso é que é música” ou então “isso é que é banda”. Durante o show alguns casais chegaram a ensaiar alguns passos, principalmente quando a banda atacou de La Bamba e Hotel Califórnia.

Outra boa atração da noite foi a apresentação da Banda de Rock “Atrito X”, nessa banda as grandes atrações são o crooner e o baterista um garoto de apenas 12 anos de idade que é um show.

De acordo com o coordenador do Arte na Praça Gregório – Greg, o projeto vai continuar durante o ano de 2009. “Os recursos já estão empenhados”, garantiu Greg.

A partir do segundo domingo de janeiro, a prefeitura de Porto Velho através da Fundação Iairipuna e o Arte na Praça, em parceria com a Federação das Escolas de Samba de Rondônia – Fesec vai apresentar todos os domingos sempre a partir das 19h show da troupe de uma escola de samba, com a participação de batuqueiros, mestre-sala e porta-bandeira, passistas e rainhas das baterias além do puxador de samba. “É uma parceria que vai engrandecer os espetáculos da Feira do Porto” disse Greg.


 

Governo anuncia pacote para a cultura

Em iniciativa inédita na área, representantes dos três níveis de governo anunciaram um plano comum de combate aos efeitos da crise sobre a cultura.

Depois da ajuda aos bancos e à indústria automobilística, o meio cultural esperava, em silêncio e com ceticismo, plano análogo.

Com razão: a cultura dá trabalho, senão emprego, a mais pessoas do que a própria indústria automobilística, segundo dados do governo federal. Ainda para essas fontes, a cultura gera 8% do PIB nacional.

Embora críticos contestem esse índice-por incluir atividades não culturais-, reconhecem que mesmo os habituais 3% ou 4% (média internacional) seriam suficientes para justificar a medida.

À margem dos argumentos humanísticos e políticos sobre o papel da cultura, hoje despidos de apelo, o reconhecimento da função econômica da área terminou por convencer os opositores do plano.

O Decálogo Cultural da Crise, como é chamado, prevê:

1) crédito imediato de R$ 4 bilhões para a produção cultural e instituições de cultura na linha de frente do contato com o público;

2) a partir de janeiro de 2009, e por dois anos (condição para todos os tópicos seguintes), 5% para a cultura sobre os valores das obras públicas federais de todo tipo (rodovias, aeroportos etc.);

3) 2% para a cultura sobre o valor de empreendimento imobiliário de uso coletivo a cargo da iniciativa privada (prédios residenciais, de escritórios, postos de gasolina, shoppings etc.);

4) 2% do Orçamento nacional para o Ministério da Cultura e dos Orçamentos municipais e estaduais para as respectivas secretarias da Cultura;

5) desconto de 100% sobre Imposto de Renda para doações de todo tipo a instituições culturais sem fins lucrativos (até o dobro do previsto na atual Lei Rouanet, da qual ficam eliminados os atuais entraves burocráticos);

6) idem para doações visando o aprimoramento cultural dos professores da rede pública de ensino;

7) criação de um Fundo de Reserva para a Arte Pública no âmbito municipal, com recursos orçamentários e outros derivados de uma nova Tarifa Municipal de Visitante (onde for inexistente);

8) financiamento visando a desenvolver, sobretudo pela iniciativa jovem, novas ofertas culturais que atraiam turistas, com recursos dos municípios e dos ministérios das Cidades e do Turismo;

9) isenção de impostos e taxas municipais e estaduais para empreendimentos culturais, com comodato de terrenos públicos quando necessário;

10) programa especial de desenvolvimento das grandes organizações culturais não vinculadas a entidades produtivas ou financeiras.

A surpreendente medida reconhece que a cultura se dá na cidade e inclui uma também incomum preocupação com o público, a educação para a cultura e os jovens.

O crédito de R$ 4 bilhões, mesmo sendo metade do concedido à indústria automobilística pela União e por São Paulo, é quase duas vezes o orçamento do MinC somado aos valores gerados pela Lei Rouanet no ano de 2008.

E só as obras federais, nos próximos dois anos, chegarão a R$ 45,5 bilhões, dos quais 5% irão para a cultura. A expectativa é de que também essas disposições transitórias se tornem permanentes, desta vez sem reclamações. Apesar do receio de que os habituais cortes na execução dos orçamentos públicos anulem parte dos benefícios previstos e de que a Lei Rouanet resulte diminuída em seus efeitos, a área já fala em verdadeiro renascimento cultural.

É que, além da imediata geração de renda, prevê-se a rápida melhora, via cultura, da qualidade geral de vida em tempos de crise. Para especialistas, trata-se de medida histórica de grande repercussão nacional e internacional.





Por um acaso você já ouviu falar em Neguinho Menezes?

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Se não ouviu. Vamos aguçar sua memória!

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Preste atenção nesses versos.

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Rio cidade de São Sebastião

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Que me deu inspiração

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Nessa canção te exaltar

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Rio da ex capital brasileira

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De Portela de Mangueira

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Da ilha de Paquetá

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Rio de Copacabana e Tijuca

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Corcovado, Pão de Açúcar

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Botafogo e Bangu...

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...Rio das belezas naturais

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Dos mais lindos carnavais

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O bicho não deu, mas vai dar!

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Lembrou agora?

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Neguinho Menezes era o apelido do rondoniense nascido em Fortaleza do Abunã

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Francisco Dias de Menezes.

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Ainda muito jovem trabalhou na “Casa Três Irmãos”, um loja que ficava ali onde hoje está o Banco Real.

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Bom! Menezes apesar de sua família toda ser Diplomatas do Samba.

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Se identificou com o pessoal da escola de samba Pobres do Caiar.

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Muito antes de fazer parte da escola de samba Pobres do Caiari.

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Menezes juntamente com o Adrião, João Campos, Curupira e Leonardo criaram o “Bloco da Múmia” que só se apresentou em dois carnavais.

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Cavaquinista dos bons, Menezes, onde quer que chegasse era bem recebido.

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Como compositor, além do “Exaltação ao Rio” (letra aí de cima).

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Compôs uma série de músicas como Marilurdes, Boa Maria e Ornamentei.

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Essa última uma exaltação a escola de samba Pobres do Caiari.

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Menezes por um bom tempo morou no Rio de Janeiro.

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Foi assim:

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A Casa Três Irmão pegou fogo e os Kaled's (donos da loja),

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Deram como pagamento ao Menezes, um bocado de pares de sapato que haviam escapado do fogo.

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E ele foi vender a mercadoria em Guayaramerim na Bolívia.

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Com a grana no bolso, Menezes se mandou para o Rio de Janeiro.

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Cheio de colar, pulseira, relógio tudo em ouro boliviano o Neguinho não teve dificuldade em se hospedar num dos melhores e mais caros hotéis do Brasil e do Mundo o Copacabana Palace.

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Enquanto estava com a grana, fez muitas amizades. Boas amizades.

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Quando o dinheiro acabou, arranjou emprego de cozinheiro numa das melhores casa de pasto carioca “O Pote”

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Depois disso, subiu o morro e se transformou em “delegado” do morro.

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Ele foi Rei do morro quando ainda não existia esse negócio de tráfico de droga,

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O cara era respeitado pela “malandragem”, por saber conquistar as mulheres.

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Foi aí que ele escreveu o samba “Marilurdes” dedicado a sua cabrocha do morro

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E Boa Maria a cabrocha que lhe ajudou no asfalto.

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Escrevi o nome dela na areia. Veio o vento levou!

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Vou voltar a escrever para ler quando quiser. O nome daquela linda mulher! [Marilurdes..]

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E assim Menezes desembarcou novamente em Porto Velho.

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Justamente quando o seu Cláudio Feitosa estava abrindo a lanchonete Delta a primeira lanchonete de Porto Velho.

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Menezes então assumiu a cozinha da Lanchonete Delta e passou a servir o famoso “Caldo Verde” que foi sucesso por muito tempo.

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Todo mundo, quando dava a hora da merenda matinal, ia até a Delta tomar caldo verde.

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Bom! Foi por essa época, que a Caiari deixou de desfilar e então a turma criou os blocos da Chuva e do Sol

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Convidado pelos dirigentes do Bloco do Sol para fazer o samba

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Menezes, sabendo que aquela turma não era muito chegada a ouvir samba.

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Apareceu cantando o refrão

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“O sol não pode viver perto da lua”

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O Neguinho caiu na graça dos dirigentes do Bloco do Sol.

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Até que o Bainha ao ouvir o samba

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Informou a turma do Bloco do Sol que aquilo era um samba do Nelson Cavaquinho.

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Menezes com a malandragem que lhe era peculiar, levou a turma na conversa e ficou por isso mesmo. O bloco cantou o samba do Nelson Cavaquinho em seu desfile pensando que era do Menezes.

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Menezes morreu em outubro de 1977

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E no carnaval de 1978 Silvio Santos e Bainha colocaram na avenida pela escola de samba Mocidade Independente do KM-1

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O samba enredo “Réquiem ao Compisotor” em homenagem ao Francisco Dias de Menezes o nosso compositor!

 




Zekatraca - Lenha na Fogueira 31/12/08 - Gente de OpiniãoEm primeiro lugar agradeço em nome do Decom os votos de Boas Festas, e retribuo-os à você, sua família e toda equipe do Jornal.

Em segundo lugar agradeço pela atenção à nota de justificativa publicada na coluna sobre os erros cometidos nos tapetes e placas do Palácio Presidente Vargas. Eu, o Canoza e o Governador Ivo Cassol admiramos e respeitamos os profissionais sérios da imprensa (e de todas as áreas) que apontam os eventuais erros da administração e as soluções aos governantes, por isso envio-lhe este agradecimento, que farei pessoalmente na primeira oportunidade.

Em anexo seguem as fotos dos tapetes que já foram substituídos nas entradas do Palácio. A placa ainda não nos foi entregue pela empresa que confecciona as mesmas, mas já foi solicitada, assim como a alteração das placas das ruas a serem providenciadas pela Prefeitura Municipal, através da Semtran.

Desejo-lhe um 2009 de muita saúde e paz!

Marco Antonio Santi
Diretor de Comunicação Social
Governo do Estado de Rondônia

Fonte: Sílvio Santos / www.gentedeopiniao.com

[email protected]

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