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Gente de Opinião

Silvio Santos

Zekatraca - Lenha na Fogueira 29/07/08



Teatro na Rua
                  
*Paulinho Rodrigues

Apesar das ruidosas explosões de julho (pirotécnicas ou não), Porto Velho, assistiu letificantes representações, que através de farsas, lendas, contos, mitos, cantigas, fábulas, músicas e bonecos,  reviveram o nosso rico imaginário, contribuindo com formação de platéia, que lotou a Pç. das Três Caixas D’água, durante a realização do projeto “Amazônia Encena na Rua”.  A brilhante forma com que foi concebido o projeto, nos levou aos primórdios dessa arte, confirmando que mesmo antes do espaços arquitetonicamente destinados ao gênero, os artistas mambembes, já fluidificavam seu talento.     O  Festival de Teatro de Rua (de 23 à 27.Jul.08), teve início com um primoroso café da manhã   - bem regional -  demonstrando desde aquele momento, que as oficinas, ciclo de debates e apresentações, seriam preciosos  e  com platéia garantida.    A história nos mostra que o Teatro interativo é assim;   artistas e platéia juntos, e para propalar a arte, o artista  “tem que ir aonde o povo está”.   O resultado não poderia ser outro; sucesso.  

Diferente de mornas representações, com longas falas oportunistas e cansativas, o Festival  (que teve como cenário, tecidos coloridos ricamente alinhavados,  sendo rotunda as férreas Caixas D’água, num julho poeirento, fumacento e meio árido),  além de agregar artistas e platéia as vezes formada por famílias inteiras,  demonstrou que a arte está intrisicaamente ligada aos anseios do povo, que carente de informações culturais, vê em Projetos desta natureza, o necessário empenho em desenvolver políticas públicas para  promover o setor, sendo de fundamental importância o apoio institucional.    No tablado improvisado, de puro cimento,  atores e platéias se confundiram em autêntica simbiose, em recíproca entrega...    A  “Praça é do povo, como o céu é do urubú”,  e com esta máxima, a Cia Será o Benedito ? (RJ);  Grupo Baião de Dois (AM);  Cia de Lavrado (RR);  Grupo Vivarte (AC)  e  O Imaginário (RO),  desfilaram repertório da secular arte de interpretar a vida.  Aos intrépidos  Chicão/Zaine a nossa reverência, pela incansável sina de fazer cultura.  Às Companhias de Teatro que vieram mostrar arte e talento para o povo daqui, nossos agradecimentos e respeito. 

“Nem só de pão vive o homem”, mas de toda a palavra,  canto  e    gestual daqueles que escolheram  o  TEATRO   como forma de tornar a ARTE sublime e grandiosa.

(*) Paulinho Rodrigues o  “Amo  do  Tracoá”,  é  Advogado,
Produtor e Diretor de Produção, músico, compositor e lider da
Banda  e do Grupo Waku’mã de Danças





Durante a festa de assinatura da ordem de serviço, que autoriza a retomada da construção do teatro estadual.


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Não tinha ninguém, mais feliz do que o Jucélis Freitas.


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Aliás, a felicidade já vinha estampada no semblante do secretário de cultura, desde o dia 19, quando casou sua filha querida.


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Com a assinatura da ordem de serviço, da retomada da construção do teatro, "juntou a fome com a vontade de comer".


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Ainda mais, quando o governador em seu discurso teceu elogios a administração da Secel.


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E ainda teve mais, o padrinho, deputado Moreira Mendes também estava lá e pelo que ficamos sabendo, colocou emenda parlamentar, beneficiando a cultura estadual.


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A felicidade estampada no rosto do secretário era mais visível quando alguém lembrava que o nome dele poderá ser cunhado na placa de inauguração do teatro.
 

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Se caminhar dentro dos conformes pode ainda estar a frente a Secel quando da inauguração do teatro e aí seu nome com certeza vai constar da placa que deve ficar em lugar de destaque.


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Outro que estava feliz da vida, era o Gerente Luizão que a turma tá chamando de "Sargentão", não sei porque.


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Acontece que ele conseguiu colocar pela primeira vez, numa programação cultural da Secel apresentações de fanfarras.


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Até então, as fanfarras só se apresentavam em eventos coordenados pela Seduc.


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Por falar nisso, o Antônio Rock convocado pára atuar como apresentador o oficial do evento,


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Aí, empostando a voz no último grau, anunciou:


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"A fanfarra vai apresentar a peça musical: "COME TIME-EI"...


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Depois dessa, o Luizão passou a narrar as apresentações das fanfarras.


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Enquanto isso, na praça das Três Caixas D'Água, Zaine Diniz, Chicão Santos e todos envolvidos na realização do Festival de Teatro "Amazônia Encena na Rua".


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Só quem não ficou bem na foto em se falando de cultura.


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Foi o presidente da Iaripuna.


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Acontece, que na noite de Domingo o comentário na praça das Caixas D'Água era que o presidente da fundação cultural do município havia tentado impedir a realização do Festival de Teatro.


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Juro que ao ouvir os protestos dos organizadores.


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Não acreditei.


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Não é possível, pensei, que o presidente do órgão responsável pela cultura no município de Porto Velho havia tentando impedir a realização do evento.


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Só me conformei quando ouvi, da boca dos organizadores, que realmente, a tentativa de impedimento havia acontecido.


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Meu Deus do céu! "Se não quer ajudar, pelo menos não atrapalha", diz o dito popular.


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Será que ninguém orientou o presidente da Iaripuna que em tempo de campanha política, não se deve agir com rigidez, principalmente quando se trata de uma categoria formadora de opinião, como é o caso da comunidade das artes cênicas.


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Pegou mal a tentativa de impedir a realização do Festival de Teatro de Rua.


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De impedir a realização do evento na praça das Caixas D'Água.


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O interessante foi que, segundo informaram aos coordenadores do Encena na Rua que a praça já estava cedida para outro evento.


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Sabem qual era a outra atividade?


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A divulgação da Copa do Mundo de Futsal que será realizada no Brasil.


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A equipe que veio divulgar a copa de Futsal, armou uma tenda, que por gigante que fosse não chegou a empanar a encenação das peças que foram levadas na praça.


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É triste mais é verdade, se eu fosse o candidato a reeleição chamaria o cidadão brasileiro, presidente da fundação para uma conversa reservada.


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Quem tem um dirigente desse na equipe, não precisa de adversário político!

 




Teatro de Rua

Público lota praça no
encerramento do Encena

O festival Amazônia Encena na Rua levou dezenas de espectadores à praça

A praça é do povo, a frase citada por muitos,  pode muito bem servir de parâmetro, para comentários a respeito do Festival de Teatro de Rua – “Amazônia Encena na Rua”, que aconteceu na Praça das Caixas D’água em Porto Velho, entre os dias 23 e 27 deste mês.

Transformada numa grande sala de espetáculo, a Praça das Caixas D’água foi tomada pelo povo, que compareceu em grande número, na noite de domingo (27), para prestigiar a festa de encerramento, do evento coordenado pelo grupo O Imaginário que contou com o patrocínio  da Caixa Econômica Federal e com o apoio do governo estadual através da Secel e do Sintero.

Às 19hs, o doutor/professor da Universidade de Uberlândia (MG), Narciso Telles empunhando um zabumba, conclamou os presentes, a participar do “cortejo”, que anunciava o inicio da festa de encerramento das atividades do Festival. Ali estavam todos que participaram das oficinas e palestras, realizadas na Casa da Cultura Ivan Marrocos (sobre os temas: - O teatro de rua e suas perspectivas; A arte é de rua; Encenando na rua - Uma visão contemporânea do teatro; Caminhos possíveis de formalização de rede. Oficinas e palestras ministradas, pelos técnicos em artes cênicas, Narciso Telles e André Garcia) e populares mais afoitos. Durante alguns minutos, as trilhas sonoras musicais, das peças que foram apresentadas nos dias anteriores, foram tocadas, cantadas e dançadas por todos, até que o Chicão Santos informou, que estava na hora dos espetáculos teatrais começarem.

A praça foi dividida em três “palcos” e em cada “palco”, uma peça foi apresentada. “O Mistério do Fundo do Pote ou de Como Nasceu a Fome” com o grupo O Imaginário de Porto Velho; “Tortura de um Coração ou em Boca Fechada não Entra Mosquito” com o grupo Baião de Dois de Manaus (AM) e “A Retrete ou a Latrine” com o grupo Cia do Lavrado de Roraima. 

O público, que aproveitou o domingo para assistir as peças, não sabia para onde correr, pois a coordenação, programou o inicio de todas, para o mesmo momento. “O negócio é escolher a que mais agrada”, comentava uma senhora que preferiu O Mistério do Fundo do Pote. “É a mais adequada para as crianças”, disse a senhora. Apesar da coincidência no inicio das peças, todas foram assistidas por um grande número de espectadores. 

Na segunda sessão, mais duas peças foram apresentadas: “Manuela e o Boto” pelo grupo Vivarte de Rio Branco (AC) e “O Salto” com a Cia Será o Benedito? Do Rio de Janeiro. Manuela e o Boto dispensa comentários, já “O Salto”, pode ser considerada, o único espetáculo com características próprias do teatro de rua, já que conta apenas com uma personagem o Palhaço “Migué Bruguelo  Ditoefeito”, vivido pelo André Garcia que também é o autor do texto e diretor do espetáculo. Apesar de confessar sua aversão às crianças. “Coisas de palhaço”, André Garcia quando encarna o personagem Migué, leva a platéia ao delírio, as risadas se transformam em gargalhadas a cada tentativa do “Salto” tentado de cima de um banquinho. 

E assim, o Festival de Teatro de Rua, promovido pelo O Imaginário, chegou ao fim deixando saudades. 

O mérito do sucesso vai, é claro, para a direção do grupo O Imaginário na pessoa da presidente Zaine Diniz e do coordenador e idealizador do evento Chicão Santos. Porém, nada poderia ter acontecido, se O Imaginário não contasse com o  patrocínio da Caixa Econômica Federal e com os apoios, do governo estadual através da Secel e do Sintero. 

O grupo O Imaginário com a realização do Festival “Amazônia Encena na Rua” entra para a história das artes cênicas de Rondônia, como o primeiro, a realizar um festival de teatro de rua, na capital Porto Velho e o que foi melhor, muito bem organizado e com atrações de primeira linha.

Fonte: Sílvio Santos

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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