Segunda-feira, 21 de abril de 2025 - 17h54
O ex-técnico do Grêmio,
Gustavo Quinteros, se queixando, com toda razão, que "Se equivocaram no
Grêmio em me tirar tão cedo. No Chile e na Argentina me aconteceu o mesmo nos
primeiros três meses quando cheguei nos clubes e lá, sim, confiaram no projeto
e terminei sendo campeão". O que aconteceu com ele já aconteceu com outros
técnicos também de qualidade. Mas, o futebol brasileiro vive este absurdo,
inclusive com a falta de responsabilidade de seus diretores e uma pressão
errônea de torcedores fanáticos que pensam que o céu é perto. Formar uma boa
equipe não é um trabalho de mágica e depende de muitos fatores. Infelizmente no
futebol brasileiro se espera que o técnico mal chegado a equipe, ainda conhecendo
o material humano que possui, consiga, num passe de mágica, transformar o que
está ruim em excelente. É o mal dos tempos da espetacularização: tudo se resume
ao que aparece no momento. Estamos na quarta rodada do Brasileirão e o que
vemos é a queda de um técnico a cada rodada! Já foram dispensados nestas quatro
primeiras rodadas, os técnicos Mano Menezes do Fluminense, Pedro Caixinha do
Santos, Gustavo Quinteros e Ramón Díaz, do Grêmio e Corinthians,
respectivamente. A nenhum deles se pode negar conhecimento e qualidade (há
sempre quem negue). O nível de insensatez é tão grande que nomes como os de
Abel Ferreira, que tem sido um grande vencedor nos últimos tempos, e de Roger
Machado, que pegou o Internacional aos bagaços e criou um time, tem sofrido críticas.
Sorte de Renato que foi bafejado por resultados contínuos bons. É fruto do seu
trabalho? É. porém, resultados bons dependem de apoio da diretoria, clima
interno bom, bons jogadores, dos adversários e da sorte! Sim, da sorte. Há
horas em que a bola, caprichosa, insiste em não entrar. E em outras entram de
modo inesperado. Para felicidade do Léo Conde, técnico do Ceará, por exemplo,
apesar dos gols tomados nos acréscimos o time permanece num bom patamar.
Imagine se o Ceará não ganha os jogos em casa qual seria a pressão neste
momento? O técnico do Fortaleza, Juan Pablo Vojvoda, já mostrou sua capacidade
de criar uma equipe, mas, tem sofrido com problemas que escapam ao seu
controle, entre eles, venda de jogadores, contusões e a parte emocional. A parte
emocional, muitas vezes, faz uma equipe boa vacilar, em certos momentos, e isto
é fatal. São 20 equipes no Brasileirão e só 6 a 8 delas possuem chance de ser
campeão, mas somente uma delas vai ser. E ainda que numa ótima fase, pelo
menos, será normal perder umas três ou quatro partidas. Porém, torcedores de clubes,
como por exemplo, o Corinthians, o Flamengo até mesmo o Botafogo, hoje em
dia, agem como se seu time tivesse
obrigação de ganhar todas, como se fosse invencível. Os técnicos, os jogadores são,
até que se prove o contrário, seres humanos. E com as exigências que se tem
agora precisam jogar sempre em alto nível, ou seja, pedem que sejam
sobre-humanos. A crônica esportiva, medíocre e desumana, não ajuda. Sem
critério endeusam e arrasam. Chegaram a chamar Neymar de “jogador de isopor”.
Foi quem mais levou pancada em todos os tempos. Mas, o espetáculo exige cabeças
cortadas. É uma palhaçada, mas estamos no tempo da espetacularização. O que
vale é aparecer. Mesmo que da pior maneira.
O Manchester City herdou o sobrenatural de Almeida
O futebol, hoje, como todas as coisas é globalizado. É verdade que, até por uma questão econômica, a Europa apresenta-se como num patamar superior,
Livro inédito sobre Elon Musk é um convite para pensar sobre nossas convicções
Há certas pessoas que são impossíveis, se goste ou não, de ser ignoradas pela diferença que fazem no seu tempo. Um César, um Alexandre, um Napoleão,
Gefion: o supercomputador que está transformando a inovação
Você já ouviu falar no Gefion? Ele é o primeiro supercomputador da Dinamarca, e uma verdadeira potência tecnológica! Inaugurado em 23 de outubro de
O Impacto Negativo da Instabilidade Jurídica no Crescimento Econômico Brasileiro
No cenário atual, fica cada vez mais evidente que muitas autoridades e políticos parecem não entender o que realmente significa ter um negócio ou in