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Gente de Opinião

RaiKa Fabíolla

Meu pequeno grande homem



Em meados de 2004 veio a grata noticia de que você deixava de ser pura fantasia para se tornar realidade. Foram três meses sentindo uma “coisa” estranha...

Dores na barriga, queimação, ânsia de vômito, tonturas, calafrios, que não cessavam.

Sensações por vezes justificada como um mal estar passageiro que talvez tenha sido causado por estresse emocional já que seu primo estava indo embora ou então, por ter comido algo que o organismo não tenha aceito de bom grado.

Que nada!!! Eis que decido então fazer o bendito exame, só para desencardo de consciência, pois foram tantos alarmes falsos que me negava a acreditar que poderia ser uma gravidez.

Mesmo incrédula li o tal resultado que dizia entre outras palavras, positivo para gravidez, não sei explicar ao certo que sensação senti naquele momento, acho que fiquei com as pernas bambas, tremia, chorava, sorria...

Liguei para sua “vó” Fátima para contar a noticia em primeira mão, que também ficou imensamente feliz.

Naquele dia, seu pai estava viajando a trabalho e nem seque imaginava o que estava acontecendo. Os dias foram passando, você crescendo, tomando forma de um ser lindo enviado por Deus para nos dar tamanha alegria e me ensinar que a vida passa a ter um novo sentido quando geramos outra vida.

Quando contei a seu pai, que a principio duvidou achando que se tratava de um alarme falso novamente, vibrou de alegria, beijou minha barriga demonstrando o quando você era bem vindo e amado por ele também.

Então, começamos a fazer planos, a imaginar como seria seu rostinho, com quem se pareceria se seria menino ou menina, como se chamaria, etc. Nos primeiros exames de ultrassom tínhamos o desejo de saber se você estava bem e é claro queríamos saber o seu sexo, para comprarmos seu enxoval, dar o seu nome e continuar fazendo planos sobre você.

Eu confesso que queria uma menina e o papai um menino. Foi engraçado quando recebi a noticia de seu sexo, fiquei calada, atônita, as lágrimas caíram, mas a alegria de ter um ser tão pequenino ganhando peso e forma em meu ventre era inexplicável.

Quando ouvi seu coração bater, levei um susto, pois foi tão alto e tão rápido que somente após o aviso do médico é que entendi o que estava acontecendo. Com o tempo a barriga foi crescendo, você mexendo, dando chutes, cotoveladas que me faziam chorar.

Você mudava de lado cada vez que ouvia a voz de seu pai e só parava quando sentia o calor de suas mãos e ouvia as palavras de carinho.

Minhas noites de sono já não eram mais as mesmas, meu corpo tinha outra forma, meu rosto estava inchado, tudo provocado pelo seu desenvolvimento.

A ansiedade era tanta meu filho, que passávamos horas falando sobre você. Quando saíamos e víamos uma roupinha na vitrine pensávamos em você, quando víamos uma criança no colo de alguém ou correndo imaginávamos como seria se fosse você.

Todos os dias voltava para casa com um presentinho para você, ofertado por um amigo, amiga, aluno, aluna da mamãe, também do papai ou mesmo por algum parente.

Suas avós não escondiam a felicidade pela chegada de um garotinho tão precioso. E então você chegou tão apressadinho que deixou mamãe em apuros, pois queria vir ao mundo em plena madrugada do dia 18 de dezembro de 2005, sem ao menos dar tempo de preparar suas coisas e avisar a equipe médica que faria o parto.

Enfim você nasceu...

Tão lindo, forte, cheio de vontade de viver e após os cuidados da equipe médica você sentiu pela primeira vez o calor intenso e o amor imenso de sua “vó” Fátima que lhe esperava ansiosa na porta do centro cirúrgico. Posteriormente foi sendo conhecido pelos demais parentes, amigos e pelo astro regente, o SOL.

Naquele dia se iniciava uma nova história em nossas vidas, ou melhor, a continuidade dela, que dia após dia alicerçava a construção de nossa família, pois um pequeno grande homem chegaria para nos dar muito orgulho e hoje assim como antes, agradeço ao Papai do Céu por esse lindo presente chamado Eduardo Gabriel.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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