Quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008 - 12h08
MONTEZUMA CRUZ (*)
BELÉM, PA – Infecção intestinal, possivelmente de natureza bacteriana, foi a principal causa da morte de Mayra, 55 anos peixe-mulher (feminino de peixe-boi), segundo o laudo preliminar da necropsia feito pelo veterinário Antonio Messias, do Museu Goeldi. A possibilidade da infecção ter se estendido a outros órgão o que caracterizaria uma septicemia, só poderá ser afirmada após exames histopatológicos, a serem realizados pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).
O raríssimo animal que morreu sábado, (23/2) media 2,50m, pesava em torno de 300 quilos e fazia a alegria de funcionários e visitantes. A direção do museu pretende taxidermizar o corpo de Mayra, para incorporá-lo na próxima exposição que aborda a evolução da vida. Para tanto, pediu ao Museu Nacional, no Rio de Janeiro, a vinda de um especialista. Se tudo der certo, Mayra não sairá de "cartaz" no parque e poderá ser uma das estrelas da nova exposição, que homenageia as teorias de Darwin e Wallace. O museu vai preservar a pele, a gordura e os seus ossos.
Passou da idade
Mayra uma das mais ilustres e antigas moradoras do Parque Zoobotânico do Museu Goeldi, estava sob vigilância constante em função da idade, considerada além da expectativa de vida de sua espécie Trichechus inunguis, que é de 50 anos.
Há seis meses ela superou uma crise gástrica, por meio de dieta alimentar, suplementos vitamínicos e protetores de mucosa. No dia anterior a sua morte, não apresentou sinais clínicos que pudessem indicar comprometimento de saúde. No sábado, às 8h30, o animal foi encontrado no fundo do tanque, quando foi conduzido pelo veterinário Antonio Messias, à rampa do recinto, numa tentativa emergencial de socorro. Infelizmente àquela altura foi constatado que Mayra já estava morta.
(*) Com informações da Assessoria de Comunicação do Museu Goeldi.
Fonte: Montezuma Cruz - Agênciaamazônia é parceira do Gentedeopinião.
Jornalista, ex-engraxate e jornaleiro conta trajetória entre os sertões da Bahia e do Paraná
O jornalista Messias Mendes, 73 anos, sofreu um bocado dormindo em colchão de palha e cama de pau, mas alimentou a memória de migrante baiano em and
Ao adotar o tema Direitos Humanos a OABRO tomou-o também para si, pois alguns de seus membros foram vítimas até de assassinatos. “A OAB jamais se om
O revés dos anos 1970 inspirou a orientação para advocacia
O revés sofrido pela OAB-RO nos anos 1970 implicava a defesa da ética e das prerrogativas da classe. A violência atingia advogados militantes com at
Arbitrariedade e tortura em delegacias caminhavam juntas
Presidente Médici, na BR-364, a 400 quilômetros de Porto Velho, ficou seis meses sem administrador, sem delegado, sem advogado e com um único polic