Segunda-feira, 24 de setembro de 2018 - 09h42
AMAZÔNIAS
Carreiros do Iguaçu – o Contrabando, escrito pelo professor Edson de Carvalho, reúne personagens oriundas da geografia das Três Fronteiras [Brasil-Paraguai-Argentina] que vivenciaram aventuras nessa fantástica região.
O autor explica que o livro narra o período 2000-2002, em Foz do Iguaçu, quando as fiscalizações da Receita Federal e da Polícia Federal ficaram mais severas na Ponte da Amizade e os laranjas começaram a driblar a fiscalização, migrando para as barrancas do rio Paraná e para o Lago de Itaipu.
Formado artificialmente, em 1982, com o fechamento das comportas do canal de desvio de Usina Hidrelétrica de Itaipu, esse lago tem área de 1350 km², dos quais, 770 km² no lado brasileiro e 580 km² do lado paraguaio. Integra ainda 66 pequenas ilhas, das quais 44 estão no lado brasileiro e 22 na margem paraguaia.
“No lugar onde havia apenas pescadores, surgiu um movimento de travessia de mercadorias contrabandeadas do Paraguai”, conta Carvalho.
A linguagem usada pelos personagens revelas sua situação socioeconômica e cultural, com variantes usadas na periferia de Foz, onde se misturam o português, o espanhol, e o guarani.
Carvalho também tem veia poética. Duas aqui destacadas fazem parte das Líricas e Satíricas do Iguaçu [parte II].
NA ERA
Os sermões do Barroco
Padre Antonio Vieira fazia
E lírica da poesia
Gregório de Matos escrevia
A sombra está fresca
Na pena a tinta seca
E o sol sempre brilha
As belas praias da Bahia
O Quinhentismo estilístico.
Colônia: uma característica.
O Portugal o índio conquista.
Índios, negros, mulatos... Escravos.
Com o evangelho ficam salvos
O Barroco no estilo de alvo.
MOMENTOS I
No final da madrugada
Está quase clareando o dia
Barulhos dos galos, canto.
No centro da periferia
Porta aberta, janela aberta.
Alicate no chão
Artesanato em construção
Coberta, lençol e colchão.
Garrafas de bebidas
Discurso entre famílias
Sem fundamentos, brigas.
Honestidades vão trabalhar
Baladores dormem
Ideologias em convenções.
CONTATO
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