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Hiram Reis e Silva

Evo ‘Cocales’ - inimigo do Brasil


 

“Si Evo es un verdadero amigo de Lula debe evitar que los cocaleros del Chapare sean la seguridad del presidente brasileño en su visita del 22 de agosto, pues le traerá serios problemas en Brasil”. (Senador Tito Hoz de Vila)

 

- Assentamento de ‘cocaleros’
 
O governo cocaleiro de Evo ‘Cocales’ continua com o processo de colonização do norte da Bolívia, no Departamento de Pando, reduto oposicionista, fronteira com o Acre, que prevê o assentamento de 4.000 famílias nos povoados de Santa Rosa do Abunã e Manoa vindas das regiões de Chapare e Riberalta. O plano de assentamento é, na verdade, um golpe para neutralizar os adversários políticos em Pando e acelerar o expurgo dos colonos brasileiros até dezembro. O Itamaraty, com base no princípio da reciprocidade, deveria tratar os bolivianos, que residem no Brasil, da mesma forma que Evo trata os colonos brasileiros.
 
- Luis Núñez
 
Luis Núñez, Presidente do Comitê Pró Santa Cruz, condenou o assentamento de ‘cocaleros’ de Chapare no Departamento de Pando e afirmou: “El gobierno está llevando cocaleros con fines electorales y simultáneamente para convertir a Pando en un segundo Chapare”. Núñez qualificou como lamentável a política eleitoreira do governo, que está usando como massa de manobra gente pobre para seus propósitos políticos sem lhes oferecer condições dignas de sobrevivência.
 
“No hay caminos, no hay escuelas, no hay postas sanitarias,
¿cómo van a vivir allá?”. (Luis Núñez)
 
Evo Morales no respeta los derechos humanos de la gente humilde y los trata como animales, trasladándolos de una región a otra. Seguramente, los que ya están en Pando van a obedecer consignas sindicales y políticas, luego someterán a los campesinos de Pando a la dictadura sindical, tal como ocurre en Chapare”, afirmou o Presidente do Comitê Pró Santa Cruz.
 
- Vice-ministro de Defesa Social Felipe Cáceres
 
“No van a producir ni una sola planta de coca. Personalmente quiero por una cuestión de responsabilidad con el pueblo boliviano y la comunidad internacional de que estas familias si han sido trasladadas del trópico hacia Pando es específicamente para plantar ni una planta de coca”.
 
Cáceres afirma que os assentados não vão plantar coca e sim se dedicar à criação de gado já que as terras não são próprias para o cultivo de cítricos e bananas. O romanesco governo boliviano acha possível transformar ‘cocaleros’ em criadores de gado.
 
- “Vinimos a sentar soberania”
 
Embora o governo boliviano negue que os assentamentos tenham como finalidade garantir a soberania na região de fronteira, Víctor Adrián Rivera, Coordenador de dirigentes ‘cocaleros’ afirma taxativamente: “Vinimos a sentar soberania”. A Polícia Sindical e os 50 conscritos levados pelo Ministério da Defesa, afirmam que se mantêm alertas e preparados, pois temem ataques dos opositores políticos e dos ‘empresarios brasileños depredadores de los recursos naturales de Bolivia’.
 
- Colonos brasileiros
 
Colonos brasileiros afirmam que soldados bolivianos estão intimando-os a deixar o país sob todo o tipo de ameaças. Famílias inteiras são forçadas, pelos funcionários bolivianos, a abandonar suas posses apenas com a roupa do corpo.
 
- Acordos de ‘Tunari’ e ‘Embraer’
 
Apesar do comportamento condenável de Evo ‘Cocales’, o presidente brasileiro continua fazendo agrados ao seu amigo ‘cocalero’ como se nada estivesse acontecendo.
 
"Estava confirmada a chegada do companheiro Lula em 9 de agosto, mas justo nesse dia será Dia dos Pais no Brasil. Mas o companheiro Lula confirmou que virá em 22 de agosto".
(Evo morales)
 
O presidente brasileiro adiou, pela segunda vez, a visita à região do Chapare, no povoado de ‘Villa Tunari’, departamento central de Cochabamba, onde ia assinar com Morales um acordo de cooperação de US$ 332 milhões para a construção de uma estrada entre as localidades de Villa Tunari e San Ignacio de Moxos.
 
A Embraer vai negociar aeronaves E-Jet com o governo de Morales, através da estatal Boliviana de Aviação (BoA) e a companhia privada AeroSurLima. O financiamento seria através de uma linha do crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
 
Fonte: Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva
Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Acadêmico da Academia de História Militar Terrestre do Brasil (AHIMTB)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS)
Site: http://www.amazoniaenossaselva.com.br

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