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Hiram Reis e Silva

A Terceira Margem – Parte XLIV - “BANDEIRA” de Francisco de Mello Palheta – V


A Terceira Margem – Parte XLIV - “BANDEIRA” de Francisco de Mello Palheta – V - Gente de Opinião

Bagé, 15.09.2020

 

Porto Velho, RO/ Santarém, PA ‒ Parte XIII

 

BANDEIRA” de Francisco de Mello Palheta – V

 

E perguntando-lhe se seria esta a que cá lhe chama­mos pedra pomes, me disse que a pedra pomes era uma serraria ou montes que todos os anos arde e ar­rebenta com a força do incêndio, o qual se achava em um Lago donde acaba o Rio Nagu, donde com a cheia vinham pelo Rio abaixo, mas que esta pedra que da dita água se congela servia para edifícios e portais; também me disse que, pelo grande Rio de Xiriguanas, há víboras, que engolem uma besta intei­ra e que o gentio dele lhe fazem guerra com tropas de cavalos; também me afirmou que o ano de 1722, com uma inundação, se fora a pique uma Ilha chamada Chamayca com 200 navios que estavam ao redor dela ancorados e que esta tal Ilha era povoada da nação inglesa.

 

Os canaviais em Santa Cruz de La Sierra, que nestas povoações duram 60 anos, e até aqui onde chega­mos duram 20 e 30 anos, cujas canas são todas unas no comprimento e grossura, e a calda mui forte que tudo é açúcar, como o experimentamos por ver, estas terras dão açafrão, que é o contrato destes índios, cera branca, panos acolchoados e bordados que fazem, e há índios que têm 100 bestas suas e mui bem ensinadas para vaquejar 3 e 4 mil cabeças de gado que cada um tem e há outros índios que têm muito mais.

Estes índios de natureza são mui curiosos, muitos tocam harpa, órgão, rabecas e cantam Missa, são músicos de coro, e vários sabem ler, e são pintores e com boas ações e melhor sombra, o óleo com que pintam é leite de vacas, são bordadores eminentís­simos, que nos surpreenderam admirados ver três casulas ([1]), uma capa de asperge ([2]), dalmáticas ([3]), estolas ([4]) e manípulas ([5]), bolsas ([6]), palas ([7]), véu ([8]), frontais ([9]), panos de púlpito, tudo bordado com as mais galhardas flores e ramos, tudo em sua ordem e tão bem matizado que não é possível encarecer.

 

Também vimos um tapete muito grande que estendido do Altar-mor, chegava aos degraus abaixo confronteiro às portas da sacristia, com tão admiráveis lavores que enlevavam os olhos. Do Altar-mor para cima, obra deles, uma estante dourada, um missal com chapadura de prata todo aberto ao buril por matiz e capa de veludo carmesim, um cálice dourado, uma patena ([10]) e as galhetas ([11]) que teriam um coito ([12]) de altura, uma salva ([13]) que serve de prato deles e todas estas três peças de prata dourada, a sacra e o Evangelho de São João com molduras douradas, seis castiçais de prata de boa altura, logo o trono ou camarim ([14]) dourado por dentro com uma invenção para encerrar, casa boa [?], o retábulo ([15]) obra miúda, mas inda não estava dourado.

 

O Governo deste povo é na forma seguinte: tem dois Regedores e estes dois Capitães e os Capitães têm dois Alcaides e, quando quer um daqueles índios colher as suas sementeiras ou plantar as suas roças, vai à casa do Regedor dizer-lhe que tem este ou aquele trabalho que fazer, este manda ao Capitão lhe dê gente e o Alcaide os vai avisar aquilo que é necessário para fazer aquele trabalho e lhe assinam ([16]) dia certo, no qual não faltam à porta do lavrador, e acabado o trabalho, se paga a todos os que ajudaram e assim observam geralmente, por isso todos têm e são ricos: os Padres que ali assistem são como vigários deste povo, e lhes pagam os moradores, fora as primícias das novidades, e eles não fazem mais que administrar-lhes os Sacramentos. Em tudo o que é necessário para a Igreja concorre o povo, uns com dinheiro, outros com tapetes, gados, cera branca, arroz, milho, fio, panos e tudo remetem por carregação à Cidade de Santa Cruz de La Sierra, aonde tudo se lhes vende e lhes vem o necessário. Esta Povoação tem Quatro sinos grandes e dois pequenos, fora garridas ([17]) e rodas de campainhas, e são estes índios tributários a seu Rei.

 

Depois das três badaladas da madrugada, se ajuntam todos à porta da Igreja para ouvirem Missa, onde rezam o Rosário de Nossa Senhora com tal devoção que, nomeando o nome de Jesus, dão juntos um ai, batendo no peito; ao levantar da hóstia, tocam órgão e cantam o “Te Deum Laudamus” e no fim da Missa tocam charamelas e com baixões entoam o “Bendito”; e acabado cada um vai para o seu trabalho. Ao meio-dia, nas badaladas, rezam de joelhos; de manhã, dizem: “Santos dias dê Deus a Vossa Mercê”; à tarde, dizem: “Santas tardes lhe dê Deus”. Pelas 4 da tarde, se ajuntam todos, assim homens como mulheres, rapazes, raparigas e meninos, ao redor da Cruz que está na Praça, a rezar o Rosário de Nossa Senhora em voz alta, e tanto que o Padre vê terem acabado os mistérios decorosos, antes dos gloriosos, se chega e ajoelha com o povo juntamente e oferece; no fim rezam o Ato da contrição e ali mesmo rezam as trindades; vi neste povo todo o gênero de ofícios. (ABREU)

 

No dia 11 de agosto, a Expedição inicia a desci­da do Rio Mamoré até a Foz do Rio Guaporé, subindo este durante 6 dias até a aldeia dos índios Itenes, da Missão de S. Miguel, onde Palheta faz as mesmas reco­mendações transmitidas aos Padres em Santa Cruz.

 

Sendo aos 11 do mês de agosto, nos despedimos, porque o nosso Cabo disse aos Padres que lhe não permita mais o seu regimento que três dias ele hospede, bem contra a vontade dos religiosos, que seus desejos mostravam que estivéssemos mais alguns dias com eles; antes desta despedida, havia ordenado o nosso Cabo que todos geralmente se confessassem, pois tornávamos a vir passar as terribilidades e riscos de vida nas Cachoeiras o que todos assim fizeram. Pelas 3 horas da tarde, nos ajuntamos todos na Igreja por ordem do Cabo para, depois de orarmos, beijarmos o Santo Lenho e alcançarmos a Bênção Papal, que aqueles Padres, com grandes indulgências, concedem por privilégio particular, o que feito nos despedimos daquela boa companhia, que até ao embarcar do Cabo nos estiveram abraçando e pedindo muitos perdões e mostrando-se mais agradecidos à cortesia, urbanidade e trato do Cabo, pois tão cabalmente se soube haver com eles.

 

Propôs de novo o nosso Cabo a estes Padres publicamente, recomendando e requerendo da parte do nosso excelentíssimo General, e em virtude do Tratado feito entre os nossos reis e pela conservação dos povos, que lhe assinalava de hoje por diante não passassem para baixo da Boca dos Rios Mamuré e Itenis ([18]) nem interessassem daí para baixo gentilidade alguma, por estes pertencerem ao sereníssimo senhor nosso Rei de Portugal, pois de 1639 que senhoreava o Rio das Amazonas até a Laguna onde se achavam os marcos pertencentes à coroa de Portugal e 400 léguas da Boca do Rio Madeira até o dito marco, como diz o Padre Acuña no seu livro Maranhão, e quando excedam, fazendo o contrário do requerimento, que inda Sua Majestade que Deus guarde tinha poderes neste Estado para fazer entregar e pôr tudo o que tocasse a seus domínios e senhorios; e com estas mesmas cláusulas faríamos de nossa parte, o que ouvido pelos ditos Padres prometeram cumprir e guardar tudo acima requerido.

 

Desta Povoação partimos buscando o rumo do Norte e gastamos Rio abaixo dois dias e duas noites às Bocas dos ditos Rios consignados e, no dia seguinte, embocamos o Rio Itenis. Este corre de Leste a Oeste, aonde faz o seu apartamento, e vai caminhando para as grandes povoações dos Baurés e Moxos. Seguimos este Rio seis dias acima e demos nos currais da criação de infinito gado e bestas; e falamos com índios da nação Itenis, pertencentes à Povoação de São Miguel; disse o Cabo lhe não permitia o seu regimento a que se estendesse mais, donde fizemos a volta para baixo e, véspera de S. Bartolomeu, levantamos ferro já de rota batida, deixando aqueles deliciosos ares e climas mui diferentes e terra tão abundante de toda a criação e plantas férteis e campos aprazíveis. (ABREU)

 

Deste local regressaram Rio abaixo até a sua Foz no Rio Mamoré, seguindo por este até estacionarem, no dia 25 de agosto, nas proximidades a região das Cachoeiras, onde lhes aguardava o Tuxaua Capeju da nação Cavaripuna. O chefe indígena reforçou seu propósito de ser aliado dos portugueses e obediente à Igreja Católica e solicitou que ele e toda a sua gente que fossem batizados. Palheta demonstrou-se satisfeito pela aliança e pela decisão de se converterem ao catolicismo mas, quanto ao batismo, só seria possível batizar as crianças e os adolescentes por se tratarem de inocentes, enquanto os adultos só o seriam após tomarem conhecimento da doutrina cristã, deixando com eles o índio catequista Manuel Camacho.

 

Chegamos à paragem dos nossos enviados índios da chamada do Principal Capeju a 25 de agosto, e avistamos que, no meio do Rio, nos vinham a encontrar 3 Tapuios em uma limitada casca de pau, chegaram à galeota do Cabo, a quem disseram que ali estavam prontos como se lhes tinha mandado, e que suas vontades era serem compadres e amigos dos brancos com a lealdade de vassalos à coroa de Portugal; estimou muito o Cabo, esta resolução para a mudança de vida e sujeição ao grêmio da Igreja, fazendo serviço a Deus e a Sua Majestade que Deus guarde.

 

Pediram todos se queriam batizar, ao que o nosso Cabo lhes disse, aprendessem primeiro a doutrina cristã, para o que lhes deixava um índio catequista; isso sim, se batizaram os filhos menores por serem crianças, e o mesmo Sargento-mor que é o dito nosso Cabo e o Capitão foram padrinhos daqueles inocentes. Este gentio fica descido e doméstico e são da nação Cavaripunas, e dois dias que estivemos na sua aposentadoria, sítio que o Cabo lhes consignou para Aldeia, só a dormir se apartavam de nós, satisfaziam-se olhando para nós e vendo o nosso trato; às tardes, quando rezávamos as ladainhas de Nossa Senhora [que temos por devoção], se ajuntava toda aquela família e nos rodeava de joelhos até acabarmos de rezar, porque o que vêm fazer fazem.

 

O índio a quem o Cabo encarregou lhes ensinasse a doutrina, se chama Manuel Camacho, o qual é de boas práticas e muito fiel aos brancos, a quem deixamos com este gentio e com ferramentas bastantes para ensinar também a fazer roças e plantar, na forma dos índios de baixo e em toda a América se pratica. Também fica praticado para si descerem os da nação Apamas e a Matiris, cujas povoações são Cunhamenas ([19]) desta nação Cavaripunas e agora já, estarão juntos e descidos, para roçarem sobre o Rio, que são confinantes umas às outras, a quem tam­bém o nosso Cabo mandou dar ferramentas e outros mimos.

 

A Bandeira prosseguiu descendo o Rio Mamoré até a sua confluência com o Rio Beni, entrando no Rio Madeira, chegando ao Arraial Jumas, em 09 de setembro, cumprindo a missão com pleno êxito sem perdas de vidas e sem ninguém adoecer, os prejuízos foram apenas materiais.

Palheta regressou a Belém no final do mês de setembro. O Rio Madeira tinha sido oficialmente desco­berto e estava assegurada sua posse por Portugal.

Chegamos ao nosso Arraial em 9 de setembro com feliz sucesso, sem nos adoecer ninguém da campanha, nem nos morrer nenhum graças ao bendito Deus e à sua Santíssima Mãe N. Sª. do Carmo, é certo que com grandes perdas pelas alagações que tivemos, como fica dito. Vinte e três Cachoeiras se contam no Rio da Madeira, das quais dez se não podem passar, por nenhum meio, porque são impossíveis, e as passamos cortando pontas de terras e fazendo grades de madeira, não pelo Rio senão por terra em seco, cujos caminhos ficam feitos para quem vier atrás. Neste nosso Arraial achamos a falta de três Soldados volantes ou aventureiros, que trouxemos na campanha, os quais desertaram atrás de nós, e finalmente chegamos a esta Cidade, em setembro de 1723. (ABREU)

 

 

Bibliografia

 

ABREU, J. Capistrano. Caminhos Antigos e Povoamento do Brasil – Brasil – São Paulo, SP –Ed. Itatiaia – Edusp, 1989.

 

Solicito Publicação

(*) Hiram Reis e Silva é Canoeiro, Coronel de Engenharia, Analista de Sistemas, Professor, Palestrante, Historiador, Escritor e Colunista;

·     Campeão do II Circuito de Canoagem do Mato Grosso do Sul (1989)

·     Ex-Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA);

·     Ex-Pesquisador do Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx);

·     Ex-Presidente do Instituto dos Docentes do Magistério Militar – RS (IDMM – RS);

·     Ex-Membro do 4° Grupamento de Engenharia do Comando Militar do Sul (CMS)

·     Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia Brasileira (SAMBRAS);

·     Membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil – RS (AHIMTB – RS);

·     Membro do Instituto de História e Tradições do Rio Grande do Sul (IHTRGS – RS);

·     Membro da Academia de Letras do Estado de Rondônia (ACLER – RO)

·     Membro da Academia Vilhenense de Letras (AVL – RO);

·     Comendador da Academia Maçônica de Letras do Rio Grande do Sul (AMLERS)

·     Colaborador Emérito da Associação dos Diplomados da Escola Superior de Guerra (ADESG).

·     Colaborador Emérito da Liga de Defesa Nacional (LDN).

·     E-mail: [email protected].



[1]   Casula ou Planeta: vestimenta característica daqueles que celebram a Santa Missa. [...] o nome casula deriva da forma típica da vestimenta, que originalmente circundava todo o corpo do Ministro sagrado que a portava.

[2]   Capa de Asperge: capa usada principalmente durante a bênção do Santíssimo, conhecida como capa pluvial.

[3]   Dalmática: túnica originária da Dalmácia. É usada pelo diácono nas Missas solenes. O subdiácono usa, nas Missas solenes, a “tunicela”, bastante parecida com a dalmática, mas que deve ser um pouco mais curta e menos adornada que esta.

[4]   Estola: é o elemento distintivo de um Ministro ordenado e é sempre usada na celebração dos sacramentos e sacramentais. É uma faixa de tecido, em geral bordado, cuja cor varia de acordo com o tempo litúrgico ou o dia santo.

[5]   Manípulo: um paramento litúrgico usado nas celebrações da Santa Missa segundo a forma extraordinária do Rito Romano; caiu em desuso nos anos da reforma litúrgica, embora não tenha sido abolido. É semelhante à estola, mas de menor comprimento, inferior a um metro, e é fixado por meio de presilhas ou fitas como as da casula. Durante a Santa Missa em sua forma extraordinária, o celebrante, o diácono e subdiácono o portam sobre o antebraço esquerdo. É possível que este paramento derive de um lenço [mappula] utilizado pelos romanos amarrado ao braço esquerdo. Uma vez que era utilizado para enxugar as lágrimas e o suor da face, escritores eclesiásticos medievais atribuíram ao manípulo um simbolismo associado às fadigas do sacerdócio.

[6]   Bolsa Viático: usada pelos Ministros ou pessoas que levam a hóstia consagrada aos enfermos ou pessoas que não têm condições de irem à Igreja. Dentro da bolsa tem um estojo chamado “Teça” onde são colocadas estas Hóstias.

[7]   Pala: pequeno retângulo de pano de linho com que se pode cobrir o cálice, pode-se usá-lo nas cores do tempo litúrgico ou o dia santo.

[8]   Véu Umeral: véu que recai sobre os ombros, com o qual o sacerdote utiliza junto com a capa nos momentos de adoração e bênção do Santíssimo.

[9]   Frontal Litúrgico: peça de pano que pende na parte dianteira do altar e vai até o chão. (christusvinchit.blogs.sapo.pt)

[10]  Patena: pratinho de metal em que se coloca a hóstia na Missa.

[11]  Galhetas: pequeno vaso que contém o vinho ou a água, para o serviço de Missa.

[12]  Coito: unidade de medida antiga equivalente a um côvado = 66 cm.

[13]  Salva: bandeja.

[14]  Camarim: nicho, por cima do altar-mor, onde se arma o trono para exposição do Santíssimo Sacramento.

[15]  Retábulo: obra de arte de pedra ou madeira esculpida, de encontro ao altar.

[16]  Assinam: firmam.

[17]  Garridas: sinetas.

[18]  Itenis: Guaporé.

[19]  Cunhamenas: aliados políticos intertribais. As alianças geralmente eram seladas através de casamentos com as filhas dos chefes ou outras mulheres por eles indicadas, donde o prefixo “cunhã” do termo cunhamena. (ABREU)

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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