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Gente de Opinião

Henrique Nascimento

Conversando sobre Alcoolismo e Drogas (6ª parte)



Retomando à  epígrafe do tema destas nossas Conversando sobre..., que foi interrompida por motivo de viagem de férias, cumpre dizer aqui da  importância de sua continuidade para Sua Excelência o leitor e  este escriba que vos fala, e só então concluir no próximo artigo.

No anterior havia mencionado alguns tipos de drogas psicoativas e os conceitos básicos de dependência psíquica e física.

Já neste artigo, destaco as principais vias utilizadas pelas pessoas dependentes na administração e absorção das diferentes drogas de uso/abuso. São as seguintes: oral, intranasal, inalada e injetável.

Por via oral, (a menos utilizada pelos usuários/dependentes de substâncias psicoativas, devido à menor velocidade com que algumas delas são absorvidas na corrente sanguínea) são ingeridos, principalmente, determinados benzodiazepínicos, etc

Via intranasal (ou transdérmica) refere-se aqui à utilização, sobretudo, de cocaína, pelo ato de cheirar a substância, que é absorvida pela mucosa nasal. Quanto às  substâncias voláteis (por exemplo, o solvente orgânico tipo cola) elas são inaladas, sendo absorvidas na corrente sanguínea através do pulmão. Em resumo: há diferença entre cheirar e inalar uma substância psicoativa.

Via injetável - subcutânea (SC), intramuscular (IM) e intravenosa (IV) -, particularmente a IV é utilizada para aquelas substâncias de baixa lipossolubilidade que não são absorvidas por outras vias. Neste caso, repito, à observação feita acima sobre via oral, acrescente-se   

algumas substâncias opióides ou narcóticas.

As substâncias psicoativas podem ser subdivididas em classes, como
se vê abaixo:


Depressoras (ou sedativas) -  diminuem as atividades cerebrais e as funções orgânicas de modo geral, por exemplo: álcool, opióides, etc

Estimulantes – aumentam a atividade do Sistema Nervoso Central (SNC) e Sistema Nervoso Autônomo (SNA), por exemplo: nicotina, cafeína, anfetaminas, cocaína, etc

Pertubadoras (ou alucinógenas) – alteram a percepção de tempo e  espaço, exemplo: LSD, mescalina, maconha/haxixe, etc. Cabe aqui uma informação ao leitor mais atento e que de fato conhece ou já leu a respeito de maconha. Sabemos que o delta-9 tetrahidrocannabinol (THC) contém propriedades alucinógenas, e isto procede. Só que é, porém,  menos potente do que o LSD, esta é a convicção firmada  entre os estudiosos do assunto. Resumindo: a concentração de THC na maconha (extraído da folha, etc) varia de 1% a 10%, enquanto no haxixe (extraído da resina)  varia de 20% a 70%, sendo, portanto, potencialmente alucinogênica.


Em tempo:

Pretendo concluir, repito, na  7ª Parte do próximo artigo nossa  pequena série que intitulei de: Conversando sobre...

Igualmente, concluir  a série de artigos que recebeu o título de Uma Introdução ao Vinho, que já conta com 17 ou 18 artigos, devendo prosseguir com mais 3 ou 4 outros.


Quero, ainda, informar ao leitor, que está pronta nossa apostila Uma

Introdução ao Vinho
.


Mas sua tiragem será pequena, apenas para atender a uns poucos amigos de Rondônia e de outros Estados.

Ao encerrarmos estas linhas: pretendo continuar escrevendo crônicas curtas de atualidades e de assuntos gerais que interessem, repito, tanto ao leitor quanto a mim, em suma, à cidadania. Podendo ou não voltar  a escrever sobres temas da Psiquiatria Clínica.

Até a próxima semana. 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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