Cochá News 27/03/09

 
DISTRIBUIDORA COIMBRA
(Fininvest estaria lesando os clientes)

Os clientes da Distribuidora Coimbra têm passado por grandes apuros ante a armadilha preparada pelo Banco Fininvest que está distribuindo cartões à vontade, com promessas mirabolantes para quem compra naquela empresa. Ocorre que muitas pessoas que utilizaram o dito cartão para suas compras não receberam fatura (geralmente a primeira), e por conseguinte não conseguiram pagar em tempo hábil a dita fatura. Muitos procuram a própria Distribuidora para pagar, o que é impossível. Na Fininvest – pelo 0800 722 3040 – a informação pouco educada disponível é de que o interessado entre no site do Banco e imprima sua própria fatura ou vá à uma das mais de “tantas” lojas no Brasil (a mais próxima de sua casa), conforme anuncia o Domingão do Faustão.

FININVEST AGINDO DE MÁ FÉ?

Ocorre, leitor, que o site não respondia ao comando para impressão da fatura, e foram dias e muitas tentativas, conforme denúncia. Depois foi preciso esclarecer às próprias atendentes do “Call Center” do banco que não existe nenhuma loja Fininvest em Rondônia. Sem saída, a Filha de Deus da Central de Atendimento apenas se limitou a dizer que não podia fazer nada, mas as faturas já chegam majoradas com uma taxa de juros escorchante, que certamente é para sustentar a propaganda no Domingão do Faustão, da Globo. A própria atendente do banco na Distribuidora Coimbra admitiu que praticamente todos os clientes estão com os mesmos problemas. Sem dúvida é um caso tipificado de má fé, passível de punição por danos morais e matérias, e por isso as pessoas prejudicadas já estão procurando o PROCOM para reclamar.

MORADIA PARA POBRES

O programa de habitação do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida” divulgado esta semana, criou uma espetacular expectativa entre as milhares de famílias sem teto no Brasil, principalmente pelo anúncio dos preços das prestações mensais, que “caberia”, no orçamento de qualquer família pobre.

COMO CONSEGUIR

De acordo com o programa anunciado pelo presidente Lula, serão um milhão de unidades habitacionais para atender famílias de três faixas salariais – com renda de seis e dez salários mínimos, de três a seis e de até três salários mínimos -, e para conseguir o financiamento (para a última faixa), o interessado tem que estar cadastrado no CadÚnico – Cadastro Único para Programas Sociais e não ter sido beneficiado por qualquer programa habitacional do Governo. O programa vai beneficiar o Estado de Rondônia com 8.495 casas.

CUIDADO, LEIA BEM O CONTRATO
(taxas de financiamento podem inviabilizar projeto de vida)

O mutuário, contudo, deve ficar muito atento aos índices e às regras para o financiamento, pois o que parece a salvação da lavoura, pode se tornar um drama na vida de uma família. O Governo ainda não esclareceu com detalhes os índices e as taxas de juros que incidirão sobre cada valor financiado. Daí a importância do interessado só formalizar (assinar) o contrato quando tudo estiver bem esclarecido. Para dar uma noção do risco que o mutuário corre, eu posso citar a situação de um amigo meu do Judiciário que adquiriu uma casa financiada sob as normas do sistema financeiro da habitação do Governo Federal. O imóvel na época foi avaliado em R$ 80 mil, e ele já pagou pouco mais de R$ 150 mil, mas tem que pagar ainda cerca de R$ 90 mil de saldo devedor. A equivalência salarial infundada afundou muita gente neste País, que viu seu sonho, sua casa, ir a leilão sem que nada pudesse fazer. Infelizmente o Governo, ante a qualquer dificuldade de caixa (arrecadação), tem o péssimo hábito de mudar as regras estabelecidas dos financiamentos para agricultura, pequena empresa e também para moradia. De outro giro é bom lembrar que Dona Dilma vem aí no ano que vem, exatamente na época em que essas casas serão entregues aos pobres. Então, cuidado !!!

ESCÂNDALO EM CACOAL

Os indícios de um escândalo envolvendo o motorista oficial do prefeito de Cacoal, o ex- vereador Expedido Alves de Macedo, podem levar o Padre Franco – ele que sempre demonstrou ser um homem obediente e defensor das regras - a tomar uma medida drástica em relação ao servidor. De acordo com a denúncia, a empresa Santos Ferreira & Silva Ltda. – ME, contratada pelo Município para prestar serviços de limpeza na Unidade Mista de Saúde de Cacoal, seria de propriedade do tal motorista, que na certeza da impunidade ousou colocar seu próprio número de celular (9229-7949), como telefone da empresa. Ocorre, contudo, que este não é um fato novo. Esta empresa foi contratada pela gestão anterior, e é possível que o atual prefeito nem tenha tomado conhecimento da situação. Se assim é, uma pergunta precisa ser respondida. Porque só agora o vereador Corazinho se voltou contra esta situação? Estaria ele pressionando o novo prefeito para obter alguma vantagem, um cargo público, ou é mesmo um ataque de quem quer ver a lei cumprida? Pra sorte da comunidade de Cacoal, o Município tem uma Promotoria de Justiça da mais alta capacidade, e certamente vai apurar tudo isso.

ESTRADA DO BELMONT (I)
(um palco de guerra)

Na última semana a coluna comentou a gravidade da situação da comunidade do bairro Nacional, em face do precário estado da Estrada do Belmont, única via de acesso ao populoso bairro. A impressão que dá é de que as autoridades na têm noção do papel que devem desempenhar, como gestoras, ou no mínimo, não planejam as ações municipais – e isto serve também para as autoridades estaduais. Nesta semana a via pública foi fechada duas vezes pela comunidade, que protesta contra o descaso dessas autoridades.

ESTRADA DO BELMONT (II)
(autoridades patrocinam o agravamento do caos)

Mais uma vez é preciso dizer que as milhares de famílias do bairro Nacional só dispõem da Estrada do Belmont como meio de acesso terrestre ao resto da cidade. O que é intrigante neste processo é que nenhuma autoridade constituída move uma palha para impedir o caos e, ao contrário, promove medidas que agravam ainda mais a terrível situação da comunidade.

ESTRADA DIO BELMONT (III)
(crianças nascem e morrem na pista de rolamento)

Da mesma forma é preciso dizer que por ali passa, praticamente, toda a riqueza que Rondônia produz e exporta. E em que pese ser um corredor de exportação, de onde vem os recursos que o Estado/Municípios precisam para investir, ninguém se interessa em fazer nada – parece a casa da mãe Joana -. É um território sem lei. Carretas passam por cima das crianças que vão para escola, famílias e doentes ficam isolados, crianças nascem dentro de carro, e ninguém (do Governo) se sensibiliza com esta desgraça humana. Até quando isso vai durar?

ESTRADA DO BEMONT (IV)
(porque as auto escolas exatamente ali? A quem interessa?

Ali, na entrada do bairro, no Parque de Exposições, se não bastassem as carretas que interditam a estrada em frente ao posto de fiscalização da SEFIN, a Prefeitura Municipal autorizou ao DETRAN interditar o que resta da Avenida Lauro Sodré e acesso à Estrada do Belmont com as auto escolas, para treinar os novos motoristas da Capital. Quem reside no Nacional que se lixe. É desolador. Alguém estaria levando vantagem. As auto escolas teriam comprado o lugar e pagaram caro por isso. Será possível? Quem teria vendido? Com a palavra o Ministério Público.

ESTRADA DO BELMONT (V)
(autoridades fecham os olhos e inviabilizam o bairro)

Para completar a inviabilidade do bairro, Zezinho Maria Fumaça e seus amigos realizam shows ali no Parque de Exposição sem o menor planejamento e organização, sem qualquer preocupação com as milhares de famílias que moram no bairro Nacional, e o resultado é: “ninguém entra e ninguém sai do bairro”. Cadê as autoridades? Porque não disciplina esta bagunça? Sobre este assunto o Ministério Público Estadual já foi acionado, mas nem ele deu jeito, e Zezinho continua fazendo seus shows com a mesma desorganização e falta de planejamento, contrariando o direito de (liberdade) de ir e vir, consagrado no texto constitucional, e inclusive o Estatuto da Criança e do Adolescente, e prejudicando tanta gente.

ESTRADA DO BELMONT (VI)
(associação do bairro deve evitar políticos mal intencionados)

O drama da comunidade poderia até ser amenizado se tivesse uma associação de moradores combatente, atuante e que trabalhasse apenas em defesa da comunidade, rechaçando completamente a infiltração de políticos mal intencionados. O povo e a gestão da associação devem se esclarecer mais e não permitir benefícios ou ganhos individuais, pois isso pode tipificar o crime de corrupção. Tem que ser um por todos e todos por um, e nada de deputado ou vereador mandando nas questões internas da associação.

CARAMUJOS AFRICANOS
(o risco e a solução)

A coluna recebeu esta semana mensagens e muitos telefonemas criticando, opinando e denunciando o perigo da proliferação dos caramujos africanos na Capital. Recebeu especialmente e-mail do médico veterinário Ronaldo Beneti, que conforme informou é um especialista no assunto, e que se coloca à disposição para colaborar com as autoridades. A coluna agradece a todos e informa ao Doutor Ronaldo que sua mensagem foi encaminhada às autoridades sanitárias e da saúde de Porto Velho. A íntegra do e-mail é a seguinte: 

De: Ronaldo Beneti
Data: 25/03/2009
Olá Sr Cleuber; Muito pertinente vosso artigo sobre a presença de caramujos em Porto Velho. Parabéns. Como deve ser de vosso conhecimento, essa praga também está presente em vários municípios brasileiros, independente do Estado, população, PIB, etc. Gostaria de me apresentar. Sou Méd.Veterinário, resido em Cuiabá, e por força do trabalho venho sempre a RO. Há sim a solução definitiva no combate a este molusco. Trata-se de uma isca molusquicida, eficiente, economica, registrada no Ministério, segura, resistente a umidade de chuvas e etc. Gostaria de colocar nossos préstimos para ajudar no combate a essa praga. Quando puder e se for de vosso interesse, faça contato. Me disponho a ir somar forças com vocês, assim como fzemos em Chapada dos Guimarães, Cuiabá, Lucas do Rio Verde, etc. Trabalho com controle de pragas e vetores e reitero disponibilidade de auxílio com esta maravilhosa isca molusquicida que tem sido solução contra o caramujo. Grato, Ronaldo Beneti CRMV 2645 065 8137 3707 [email protected]

Fonte: Cleuber Rodrigues Pereira
[email protected]