Cochá News 09/04/10

 

 

 

A sorte está lançada. Muitos políticos deixaram os cargos que ocupavam para ingressar na grande jornada das eleições, que normalmente é uma atividade de risco, que pode dar certo ou não, e por isso muitos caem no ostracismo. A primeira batalha é ser indicado e integrar a nominata do partido, e depois a captação de recursos para fazer frente ao seu projeto – dizem que esta é uma atividade muito prazerosa, talvez a melhor fase da campanha -, mas, por fim, é preciso trabalhar, arregaçar as mangas e sair em busca do eleitor, do voto, o que nem sempre dá prazer. Daí porque muitos dos que se lançam candidatos, na verdade, querem mesmo é férias com dinheiro dos “partidos”.

 

 

 

O certo é que, em que pese tudo isso, a legislação eleitoral, etc, já tem muita gente nas ruas e nos campos pedindo voto, ou pelo menos montado num bom cavalo chamado e$tratégia. Mas tem muita gente também trabalhando corretamente, sempre bem fundamentado e com espírito público. Ainda bem.

 

 

 

Dizem que o deputado Neodi Oliveira é só alegria com a possibilidade de ser o vice de Cahula na chapa oficial ao Palácio Getúlio Vargas. A sensação de Neodi é a mesma do Temer que sonha ser companheiro de chapa de Dilma Roussef, mesmo porque em Rondônia ainda não dá pra falar com segurança sobre a plenitude da chapa. Imagine sobre seu vice.

 

 

 

Quem estaria voando alto é Expedito Júnior. Dizem que o homem está muito bem prestigiado em todo o Estado, e por isso já há uma fila enorme de gente importante brigando pela vaga de vice em sua chapa. Mas dizem que seu vice será de Porto Velho e é um político-médico muito respeitado e estimado. Quem será? – Jacob Atalah ou Mauro Nazif?

 

 

 

Ante a esta “quase” definição, o DEM acordou. E pelo que se ouve por todo o lado que se vá é que o partido tem muita afeição pelo candidato do PSDB, e que é Expedito Júnior desde que Bianco era criança. E a fila vai andando.

 

 

 

No PMDB de Confúcio Moura a aposta é David Chiquilito, o nome que, em tese, reúne juventude e carrega um prestígio histórico capaz de rebanhar votos não apenas na Capital, mas por todo Estado. É o DNA de Francisco José Chiquilito Coimbra Erse que se revela grandioso em seu herdeiro (David). O menino é adiantado, tem postura e equilíbrio, e por tudo isso atrai uma legião de amigos que nem mesmo ele pode mensurar. Na verdade, não há nada definido, mas as conversações de Confúcio com Chiquilito estão bem avançadas. É aguardar.

 

 

A Memória de Chico Mendes, de certa forma, está sendo pisoteada e maculada pela ação de gente pouco confiável, que tendo esse nome como escudo está utilizando uma reserva extrativista no coração do Estado do Acre para a execução de um grande projeto de plantação de maconha, ou invés de seringueira, como foi originalmente concebido.

 

 

 

Esse grande e ilícito projeto, que demonstra bem o grau de delinquência e o nível do pessoal nele envolvido, teria por trás a chancela e o apoio logístico de algumas ONG estrangeiras que militam no Estado do Acre. Isso é lamentável, mas é preciso dizer que por toda a Amazônia há pessoas de outros países atuando de forma ilegal em várias frentes – no tráfico de drogas, na biopirataria e principalmente na ocupação territorial ilegal da Amazônia, com interesses estranhos e contrários aos do Brasil, no que diz respeito à questão de sua soberania.

 

 

 

Neste ponto é preciso esclarecer que muitas dessas ONG estrangeiras atuam na Amazônia defendendo os interesses de países ou de grandes conglomerados empresarias com ramificações por todo o mundo, geralmente com interesses escusos ou, no mínimo, secretos – mas há exceções.

 

 

 

Toda vez que a coluna aborda temas que envolvem as ONG e outras entidades internacionais que atuam nos limites da nossa Amazônia, ocorre uma chuvas de críticas ou pedidos de explicações (geralmente dos próprios donos dessas arapucas). Assim, sugiro antecipadamente consulta aos anais do Senado Federal, sobre os projetos, pedidos de providências, requerimentos e intervenções do ex-senador amazonense Bernardo Cabral, que dedicou sua vida à defesa da Amazônia.

 

 

 

Não sei se falo ou não. Vou falar. Aquele empresário que tanto tentou “melar” (prejudicar) a licitação da ponte sobre o Rio Madeira, a serviço que estava dos donos de balsas, agora perdido, e ante a possibilidade de não contar mais com o apoio dos balseiros ao seu projeto de se tornar deputado estadual, virou-se contra a BR-319. Ele está fazendo uma campanha contra a pavimentação da rodovia federal, e em favor da ferrovia norte e sul. Ora, as duas obras são muito importantes e ambas estão contempladas no PAC. Então, poupe o cidadão rondoniense dessas proposituras inócuas e mal intencionadas. A ACR não merece.