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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 27/09


Induzidos a barriga
Induzidos pelo deputado estadual Alex Testoni, alguns órgãos de comunicação cometeram uma barrigada histórica. Segundo o que foi veiculado, 665 servidores da Assembléia Legislativa estão pleiteando  na justiça uma reposição salarial de 11,98 por cento, totalizando para todos a quantia de quase R$ 10 milhões. Ora, essa conquista salarial do funcionalismo ocorreu em 2003 e  tudo isso consta na cédula C do imposto de renda de todo estatutário!

Confusão armada
Uma coluna sem papas na língua 27/09 - Gente de Opinião
Na verdade, Textoni divulgou esta lista de servidores de 2003 para esconder aquela que ele tinha prometido divulgar e que não teve peito, a chamada  lista dos 40, na qual  o Legislativo armou  algumas rescisões milionárias pagas em janeiro deste ano e que ele quer encobrir. E teve procurador contemplado com R$ 800 mil. A cada entrevista de Testoni como se vê, uma trapalhada, a cada informação um novo factóide.

Em pé- de- guerra
A iniciativa dos pastores evangélicos de Cacoal em discutir o projeto de lei que criminaliza a homofobia no Brasil, em audiência pública na Câmara de Vereadores, está colocando o Grupo Gay de Rondônia em pé de guerra com o conservadorismo evangélico. Os pastores estão cobrando posições anti-gays no Congresso Nacional de seus representantes.

Estados evangélicos
Nos três estados  mais evangélicos do país, Rondônia, Rio de Janeiro e Espírito Santo, os chamados crentes não querem aceitar a freqüência dos homossexuais nos cultos religiosos. Com forte poder de barganha política, os pastores fazem marcação cerrada nos deputados federais e senadores para se comprometerem a lutar contra o "mal". No caso, os gays.

Auxilio moradia
Com um início tímido e até com algumas trapalhadas, vários deputados estaduais aos poucos vão mostrando mais qualidade e independência. Alguns chegam até a surpreender, como  é o caso de Miguel Sena (PV-Guajará Mirim), que cobra o fim do auxílio moradia para os deputados estaduais, conselheiros, desembargadores etc. Já tem luz própria.

Oposição esquálida
Francamente, tanto a oposição no âmbito estadual como a da esfera municipal da capital deixam a desejar. Com isso, o governador Ivo Cassol e o prefeito Roberto Sobrinho nadam de braçadas. Raramente são esculhambados com competência e ambos tem controle do Legislativo nas esferas. Proliferam as ovelhas na Câmara de Vereadores e na Assembléia Legislativa.

Nem provocados
Nem com provocações, como fez o radialista Arimar Sá no início da semana, o deputado Lindomar Garçon, pré-candidato a prefeito pelo PV em Porto Velho soube desancar o adversário e inquilino do Palácio Tancredo Neves. Ora, em Porto Velho um bom oposicionista desce a lenha num prefeito, num governador. Ele limitou-se a dar nota 5 ao prefeito petista. Faltou apetite, caneladas...

Boa definição
Cassol define bem como é a política em Rondônia. Compara a nossa política e suas correntes partidárias as torcidas inflamadas dos times de futebol. E é assim mesmo que as coisas funcionam na capital. O povão se inflamava quando a coisas esquentavam entre Jerônimo e Teixeirão, entre Guedes e Chiquilito e assim por diante.

Vice de Bianco
Já rola um processo de autofagia na base de sustentação do prefeito José Bianco em busca da indicação do seu candidato a vice prefeito em Ji-Paraná. Euclides Maciel que ingressou no PSDB e que pleitea a indicação é tido nos meios da BR como um populista de marca maior, sem compromissos com a probidade e a eficiência administrativa.

Uma composição
Circulou nos meios políticos a possibilidade de um acordo colocando o ex-prefeito Divino Cardoso (PTB) e a vereadora Glaucioni Nery (PSDC) no mesmo palanque nas eleições muncipais de Cacoal em 2008. Divino seria o cabeça de chapa e Glauciony, a festejada e bem votada vereadora, como vice.

Do Cotidiano

Controvérsias das usinas

A conceituada revista Galileu enfoca  matéria em sua última edição sobre os reflexos da construção das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no Rio Madeira. Sob o título "energia controversa", a publicação afirma que as usinas vão pressionar  e colocar em perigo espécies da fauna da região como a ariranha, a tartaruga-da-amazônia, o tatu-canastra, o jacaré-açu e a piramutaba.
De acordo com a reportagem, o Ibama emitiu em julho a licença prévia para a construção as hidrelétricas. Para uns, o investimento de R$ 13,2 bilhões para produzir 6.450MW de energia por ano a partir de 2912 é crucial para evitar o racionamento de energia no país.
Já, para outros  o empreendimento é uma temeridade para todo ecossistema regional, como se posiciona o Greenpeace, que entende que a demanda brasileira poderia ser suprida com pequenas centrais hidrelétricas, energia eólica, solar, fotovoltaica, gás natural e biomassa somadas as hidrelétricas atuais.
Como cuidado com o meio ambiente, a licença do Ibama exige 33 medidas de mitigação de impactos, como a instalação de herbários e centros de reprodução de peixes. O órgão governamental também revela que problemas como os de sedimentação, acúmulo de mercúrio e migração de peixes já foram esclarecidos.
A grita dos ambientalistas, no entanto, continua e é grande. Enfatizam que apenas a área de alagamento foi estudada, excluindo a de abrangência que passa por Rondônia como os vizinhos estados do Acre, Amazonas, Mato Grosso, além dos países como a Bolívia (onde nasce o madeira) e o peru.
Outra argumentação usada pelos ambientalistas contras as usinas diz respeito as cidades da região que não estão preparadas para o crescimento do agronegócio e da população e a pressão sobre as terras indígenas.
Enquanto o calendário das obras avançam ao meio de uma  disputa voraz entre mega empreiteiras, as usinas do madeira continuam animando as perspectivas de alguns setores da economia da capital rondoniense. Por conta de suas perspectivas já houve uma verticalização da cidade, com a construção de dezenas de aranhas-céus. O maior, de 28 pavimentos, com  vista privilegiada para o Rio Madeira de monumentos históricos, como a  Estrada de Ferro Madeira Mamoré, Catedral, caixas d'água, etc.

Via Direta

*** São Borja e Brasília disputam os restos mortais do falecido presidente João Goulart *** Porto Velho também teve uma pendenga mais ou menos parecida nos anos 70, disputando o corpo do poeta Vespasiano Ramos com Imperatriz (MA) *** Vespasiano ficou no Cemitério dos Inocentes, em Rondônia, Goulart vai para um memorial que será construído no Distrito Federal, com projeto do consagrado Oscar Niemayer.
Fonte: [email protected]

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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