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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 27/07


100 anos de PVH

Recebi das mãos da escritora Iêdda Pinheiro Borzakov o livro "Porto Velho 100 anos de História – 1907-2007" e tratei de devorar a obra para dirimir dúvidas sobre pendengas locais sobre a história. Constatei a evolução da historiadora, a precisão  e cuidado com relação aos fatos e datas e ainda de lambuja fiquei conhecendo curiosidades, coisas pitorescas nas  262 páginas.

Barbadian Town

Do livro de Yeda, pincei alguma coisa que achei interessante. O nosso bom e velho bairro Alto do Bode, ali na região do Triângulo, nos meados do século passado, era denominado pelos ingleses de Barbadian Town. Uma população  de trabalhadores maioritariamente negra morava no local, oriunda do Caribe, a maioria de Barbados e Granada.

Calendário tucano

Depois de uma fissura interna, que desgastou gregos e troianos, o PSDB começa a se organizar, como se deve, para as eleições municipais do ano que vem. O timoneiro Hamilton Casara ( conforme Maurinho, um sósia do presidente boliviano Evo Morales!) já montou até um calendário de eventos para as convenções municipais e estaduais.

Definições em agosto

Os diretórios municipais tucanos, com poder de traçar as políticas de alianças em Rondônia, serão eleitos no mês de agosto. O fato mais importante, no entanto, será a eleição do diretório estadual, prevista para acontecer dia 21 de outubro. Já, a convenção nacional dos tucanos, vai ocorrer dia 23 de novembro em Brasília

A maior expectativa

No ninho da passarada rondoniense a maior expectativa fica com relação ao grupo dominante. Hamilton "Morales" Casara vai ter que ratificar sua liderança ou entregar o poder para a ala dissidentes liderada pela ex-vice-governadora Odaisa Fernandes, o deputado Maurinho e o ex-senador Chico Sartori. Por critério de justiça e merecimento, cravo, Casara na cabeça!

Que enrascada!

Ao lançar a pré-candidatura de Davi Chiquilito Erse a prefeitura, os vermelhinhos do PC do B imaginavam uma grande sacada. E tinha tudo para ser um grande lance, se não fossem trapalhões: estavam recebendo um nome de peso para entrar na peleja sucessória de Sobrinho – dezenas de filiações de ótima procedência, como o ex-deputado estadual Daniel Pereira, etc, etc.

Falta credibilidade

Ocorre que os vermelhinhos trapalhões não chegaram sequer imaginar, que mesmo para jogo cena, o teatrinho tem que ser com competência, seja no  texto, no enredo ou no figurino. Sem romper com o PT e o prefeito Sobrinho, o lançamento da candidatura de Davi Chiquilito acabou sendo prejudicada e não decolou, como aqueles foguetes lançados pelo programa espacial brasileiro  lá pelas bandas de Alcântara, no Maranhão.

Pareceu um arranjo

Com tudo o que aconteceu, a coisa ficou parecendo que a estratégia era apenas a cooptação de um líder da oposição ao governo Sobrinho. E agora, que enrascada? Para provar que não se vendeu, não virou um vira-casaca, Davi vai ter que seguir a linha de oposicionista, mesmo com todo partido, comendo no prato de Sobrinho? Já se fala até em indicações de Davi na administração municipal...

O fiasco vermelho...

Tudo era perfeito para o PC do B decolar na capital. Um grande candidato a prefeito, uma liderança emergente e de boa reputação na praça, reforços de peso, legenda da melhor procedência e de respeito, mas  com estratégias de Cebolinha. O apego aos cargos tornou o PC do B refém de um  verdadeiro fiasco político. Como é que vai arrotar independência e candidatura própria, apegado do jeito que é ao IPAN?

Do Cotidiano

A revisão do Plano Diretor 

Exigência do Estatuto das Cidades, as prefeituras dos municípios acima dos 20 mil habitantes estão dando tratos a bola para planejar seu futuro, como é o caso de Porto Velho, a capital rondoniense, com seus 400 mil habitantes.

Foi ainda no final da década de 80, com a administração Francisco Chiquilito Erse, com o auxílio de técnicos da Universidade de São Paulo –USP,  que Porto Velho desenvolveu seu primeiro Plano Diretor com olhos voltados ao futuro. No primeiro documento já se planejava melhorias como adensamento urbano, o respeito aos fundos de vale, a utilização do solo, questões emergenciais como saúde, educação, moradia, até malha do sistema de transportes coletivos eram devidamente esmiuçadas.

Em meados dos anos 90 também o prefeito José Vieira Guedes voltaria a tratar do assunto e anos depois um novo Plano Diretor seria concluído ao longo da administração Carlinhos Camurça, ouvindo a população, através de audiências públicas.

O governo do  atual prefeito Roberto Sobrinho, com a realização do 1º Seminário Técnico da Revisão do Plano Diretor de Porto Velho, centra suas preocupações para o futuro, buscando ainda maior participação popular. Situações novas como a construção das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio bem como a implantação do anel viário estão vindo a tona, ao lado de outras diretrizes já tratadas em estudos desta natureza.

Justifica-se a revisão do nosso plano diretor porque o crescimento atual é direcionado para a Zona Leste (região do Tancredo/JK/Mariana) que é mais baixa e alagadiça, enquanto que a melhor opção para a municipalidade é estabelecer estacas para projetar o nosso desenvolvimento para a Zona Norte, região onde está o eixo Eldorado/Caladinho/ Cidade do Lobo.

É claro, que um estudo detalhado, como nosso Plano Diretor tem que ir bem mais além. Temos problemas graves para ser combatidos, a partir das alagações durante os rigorosos invernos da Amazônia, quando a cidade se transforma num verdadeiro igapó. Existe a necessidade, por conseguinte, de investimentos maciços na macrodrenagem, ações que exigem muitos recursos, mas que funcionaram bem quando tocadas pelos ex-prefeitos Chiquilito, José Guedes e Carlinhos Camurça.

Com ocupação desordenada, Porto Velho cresceu a razão de 11 por cento ao ano nos anos 80, o que seria atualmente incorporar a população de Rolim de Moura anualmente a cidade. O poder público, naturalmente não acompanhou as demandas sociais causando com isso enormes déficit no abastecimento de água, de pavimentação, moradia, saúde etc.

Via Direta

*** O aeroporto Internacional de Porto Velho já merece o apelido de "Congoinhas" ***Haja vôos cancelados e agora já tem até panes no circuito elétrico do aeódromo *** Como não bastasse isso, a pista é curta e tem urubu voando toda hora na região, além dos frigoríficos e lixões nas proximidades *** Então, salve-se quem puder!!!!

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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