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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 26/01/10




A polarização 

Uma coluna sem papas na língua 26/01/10 - Gente de OpiniãoEm todo país a jornada 2010 caminha para uma polarização entre os tucanos de José Serra e os petistas de Lula e Dilma Roussef. Quebrar essa polarização nacional é extremamente difícil, mas nos estados – como é o caso de Rondônia – os demais partidos estão se armando para esse desafio. Veja abaixo um panorama inicial da disputa rondoniense. 

Em Rondônia

Uma coluna sem papas na língua 26/01/10 - Gente de OpiniãoEm Rondônia, naturalmente, os candidatos dos blocos tucanos (Expedito Junior) e petistas (Eduardo Valverde) serão beneficiados pela polarização nacional. Cabe, aos demais pré-candidatos - Confúcio Moura (PMDB), Acir Gurgacz (PDT), João Cahulla (PPS) e outros que aparecerem - jogar com estratégia para quebrar a tendência inicial. 

Desafios iniciais

Uma coluna sem papas na língua 26/01/10 - Gente de OpiniãoCada pré-candidato tem seus desafios iniciais para superar, o que torna o pleito rondoniense nublado, indefinido – e catimbado. Expedito precisa de Cassol e sem ele, fica com uma de suas asas quebrada. Cahulla tem que provar a base aliada que tem condições de empinar sua campanha. Valverde, por sua vez, pode ser ameaçado pela volta de Sobrinho, se as pesquisas não melhorarem. 

Buscando alianças

Uma coluna sem papas na língua 26/01/10 - Gente de OpiniãoDo lado do PDT, o senador Acir Gurgacz precisa se reforçar com alianças, rompendo uma proposta de isolamento, forjada pelos adversários. Já, Confúcio Moura, o postulante do PMDB, vem com tudo, nas regiões do Vale do Jamari e Bacia Leiteira, mas empaca nos principais pólos regionais, Porto Velho, Ji-Paraná e Vilhena. 

Formação de blocos

Uma coluna sem papas na língua 26/01/10 - Gente de OpiniãoE nesta configuração do panorama regional com vistas às eleições de outubro, não se pode excluir o nome do ex-governador e atual prefeito de Ji-Paraná José Bianco (DEM), como eventual postulante ao Palácio Presidente Vargas, embora já sinalize claramente sua intenção de permanecer no Palácio Urupá, sede do governo municipal. 

Condições desfavoráveis

Uma coluna sem papas na língua 26/01/10 - Gente de OpiniãoNa verdade, não vejo na conjuntura atual condições favoráveis para a candidatura Bianco, embora seja um nome ainda muito forte na capital também. Em primeiro lugar, porque tem um predador local, que é o senador Acir Gurgacz, que fez 70º por cento dos votos na capital da BR no pleito passado, e que ao assumir o Senado criou asas. E tem ainda, Expedito Júnior que corre na mesma faixa de votos do ex-governador, de Rio Pardo à Serra do Touro. 

Só entra na boa

Uma coluna sem papas na língua 26/01/10 - Gente de OpiniãoA minha impressão é que o enigmático Bianco, o nosso Alfred Hitchoock da política rondoniense, só entra na jornada 2010, na boa. Vou trocar em miúdos: havendo a inviabilização de Cahulla (que pode ser cassado), a desistência de Expedito (sem apoio de Cassol enfraquece), Bianco poderia entrar na parada em condições mais favoráveis. 

A grande expectativa

Uma coluna sem papas na língua 26/01/10 - Gente de OpiniãoAo meio de tudo isso a expectativa que se resolva o mais breve possível à pendenga da cassação do governador Ivo Cassol e do seu vice João Cahulla. Sem cassação Cahulla esta garantido como postulante da base aliada, havendo a penalidade, Expedito se fortalece e até Neodi Carlos (que na queda de Ivo assumiria a titularidade do Palácio Presidente Vargas) entra na peleja. 

Portal transparência

Uma coluna sem papas na língua 26/01/10 - Gente de OpiniãoE para evitar os chamados postulantes fichas sujas, o eleitorado rondoniense pode se informar sobre a trajetória dos políticos que disputam cargos eletivos em outubro no Portal Transparência. CNBB e a OAB também fazem uma campanha nacional conscientizando a população a respeito da necessidade de mudanças. 



Do Cotidiano

Teorias apocalípticas

Os adeptos das teorias apocalípticas começam a torcer o nariz para uma aparentemente inofensiva proposta científica: diante da enorme variedade de peixes existentes, catalogá-los através do código de barras – aquele mesmo que comunica os preços das mercadorias que compramos aos leitores eletrônicos das lojas.
Atualmente existem cerca de 28 mil espécies de peixes catalogadas com nomes científicos. Mas, depois de identificar 7 mil dessas espécies com o uso da técnica de DNA barcoding – ou código de barras de DNA –, uma rede internacional de cientistas começa a suspeitar que o número total de peixes conhecidos pode ser muito maior. A aplicação da nova metodologia mostrou que muitos dos nomes científicos podem remeter a espécies distintas.
Os apocalípticos temem que os seres humanos também sejam rotulados em códigos de barras, que vinculam ao bíblico “número da besta”: um número único para substituir carteiras de identidade, motorista, título de eleitor cartão de crédito etc.
A proposta de ir mais fundo na catalogação dos peixes, devido à presunção de que haja mais variedades do que se imagina e já se registrou, vem do cientista Robert Hanner, da Universidade de Guelph, no Canadá, que participou do Simpósio Internacional sobre DNA Barcoding do Programa Biota-Fapesp, em São Paulo.
Hanner coordena o projeto Fish-BOL, associado ao Projeto Internacional do Código de Barras da Vida (iBOL, na sigla em inglês), que será lançado em julho de 2010. Ambas as iniciativas são sediadas na Universidade de Guelph. De acordo com Hanner, o projeto já identificou mais de 7 mil espécies de peixes empregando a nova técnica, que utiliza um pequeno trecho do DNA como marcador para caracterizar espécies biológicas. O total das espécies registradas chega a 23% do total de espécies nomeadas pela ciência.
“Existem cerca de 28 mil espécies nomeadas e fizemos até agora o código de barras de DNA de 7 mil delas. Nesse processo, no entanto, estamos revelando novas espécies. Tanto espécies realmente novas, como algumas que eram confundidas com outras pelos métodos taxonômicos tradicionais. Isso nos leva a estimar que pode haver cerca de 40 mil espécies no total, em todo o planeta”, disse Hanner. 


Via Direta

*** Antigamente se justificava o elevado índice de criminalidade em Porto Velho pela falta de oportunidades, ou seja, pelo desemprUma coluna sem papas na língua 26/01/10 - Gente de Opiniãoego *** Mas o que dizer agora, quando a capital rondoniense é uma das cidades que mais geram empregos no país? ***E apupados pela justiça os políticos fichas sujas rondonienses vão ao pleito de 2010 se queixando de “perseguição” ***É coisa de loco! 

Fonte: Carlos Sperança - [email protected] 
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