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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 25/10


Corredor de ambulâncias
Num jogo de empurra-empurra entre a União, estado e municípios, a BR-364 se transformou num perigoso corredor de ambulâncias. Com a falta de estratégia para a saúde, acaba-se gastando  verdadeiras fortunas, já que até  paciente com  dedão quebrado em Pimenteiras é remetido para os hospitais da capital, numa distância de quase 800 quilometros.

A regionalização
Caso fosse adotada a estratégia da regionalização da saúde, com hospitais de base também em Ji-Paraná e Vilhena, a economia para os cofres públicos, só em transportes e hospedagens de enfermos seria de milhões de reais ao ano, possibilitando com esses recursos outros investimentos na sáude e demais demandas sociais.

Primeiro debate
Uma coluna sem papas na língua 25/10 - Gente de OpiniãoO Partido dos Trabalhadores- PT abre nesta quinta-feira, dia 25, os debates envolvendo os candidatos a presidente do diretório regional. Os convencionais vão acompanhar atentamente os desdobramentos já que caberá ao próximo comando eleito em dezembro a celebração das alianças para as eleições municipais.

I Simpósio Estadual
Melhor articulada do que nas gestões passadas no campo da integração da classe política, a atual bancada federal é mais presente as discussões das bandeiras rondonienses no estado. Prova disto é a realização do I Simpósio Estadual Amazônia em Desenvolvimento que será aberto nesta sexta-feira dia 26, em Porto Velho, com duração de dois dias.

Nadando de braçadas
Uma coluna sem papas na língua 25/10 - Gente de OpiniãoO governador Ivo Cassol aproveitou a operação militar e o clima de guerra criado pela 17ª Infantaria de Selva na invasão da Flor do Maracujá para fazer política. Nadou de braçadas, aproveitando os exageros dos milicos. Com o apoio da bancada federal ele espera superar o impasse ocorrido e tocar adiante as obras do teatro Estadual.

Os reis da latinha
Com excelentes pautas, entrevistados escolhidos a dedo, e desenvolvendo um jornalismo imparcial – o que é raro na aldeia – os radialistas Lucivaldo Souza, Robinson Oliveira e Pinheiro de Lima vão se destacando no horário nobre, através da Rádio Transamazônica. É a credibilidade alcançada pelo trio impulsiona a audiência.

Resolvido a balas
Berço da colonização de Rondônia, Ouro Preto pena com sua classe política nos últimos anos. Não bastasse a cassação do prefeito Irandir de Oliveira, assassinaram o presidente da Câmara Gasparotto e o atual prefeito Brás Rezende denuncia que tem recebido ameaças de morte. As diferenças na Bacia Leiteira estão sendo tratadas, como no velho Oeste, a bala!

Em primeiro turno
A possibilidade do prefeito Roberto Sobrinho faturar a reeleição em Porto Velho ainda no primeiro turno não pode ser descartada, embora o PT tenha apresentado um teto de 30 por cento dos votos rondonienses nos últimos pleitos. Além de pontear a corrida com larga vantagem, Sobrinho botou para andar um pacote de obras em mais de 20 bairros nas últimas semanas.

A estratégia do inimigo
 Para acabar com a possibilidade de uma festa petista em primeiro turno, explica-se a estratégia do governador Ivo Cassol em lançar quatro candidatos da base aliada: A iniciativa tem claramente o objetivo de dividir o eleitorado da capital e provocar um segundo turno.

Contra o feiticeiro?
Tem alguns feitiços em Rondônia que acabam se voltando contra o feiticeiro. Dividindo assim os votos da sua base aliada, fica fácil para uma outra via chegar a um  eventual segundo turno. Na verdade, o que Cassol está fazendo hoje beneficia diretamente o deputado federal Mauro Nazif (PSB) que voltou a crescer nas pesquisas. Será que é este o objetivo?
 
Do Cotidiano
Uma época de transição
Sem a menor vontade de meter água na fervura dos ufanistas que vêem na extração do biocombustível não só a redenção final do agronegócio brasileiro mas também a inauguração, nos trópicos, de uma nova era para o planeta, há que reconhecer as deficiências com que ainda nos debatemos. Esse reconhecimento é fundamental para que a ufania de fato se concretize, pois as demais nações estão vendo o mundo da mesma forma que nós: uma época de transição em todos os aspectos.
Os bons cientistas brasileiros, que não tapam o sol com a peneira nem acendem fósforo perto de gasolina, sabem que neste momento, quando a produção ainda não alcançou o volume ambicionado, já existe um importante desperdício energético não por falta de terra, bons braços ou vontade, mas por falta de tecnologia.
A indústria de açúcar e álcool brasileira tende a ficar para trás se não investir em tecnologia, segundo o pesquisador Ademar Hakuo Ushima, do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT), por uma simples lei deste terceiro milênio: “O setor não investe na sua própria área de interesse e corre o risco de ser passado para trás diante de novas tecnologias”, afirma ele.
Os fatos estão à mostra. Ao sonegar investimentos que poderiam estar sendo feitos para aumentar o aproveitamento energético da cana-de-açúcar, deixamos de pôr uma fortuna no cofre. Atualmente, utiliza-se apenas 17% do bagaço e quase toda a palha da cana é queimada ou deixada no campo, embora haja opções disponíveis para que o aproveitamento do bagaço suba para 45%, e o da palha, para 50%. O simples uso desses dois resíduos aumentaria o aproveitamento energético dos atuais 21%, número médio de uma usina, para 50%. Estamos jogando fora a energia de uma virtual “Itaipu” unicamente por sub-aproveitamento do que já temos. O investimento reduziria também o consumo do vapor d’água de 540 para 340 quilos por tonelada de cana.
O que pode ser feito? As pesquisas do IPT sobre a conversão de biomassa em etanol pelo processo de gaseificação mostram-se promissoras. A tecnologia permite o aproveitamento de toda a biomassa da cana, por meio da conversão em gás e posterior liquefação do gás em etanol. O rendimento é o dobro do processo por hidrólise enzimática, visto que não há distinção dos componentes celulares da planta. “Tudo é aproveitado”, garante Ushima.

Via Direta
*** Com as primeiras chuvas  já começam a pegar no pé do secretario  municipal de Obras Edson Silveira em Porto Velho *** Mesmo tocando dezenas de frentes de trabalho, Silveira dança com a mais feia do baile, por causa das alagações *** Trocando de saco para mala: os municípios de Ji-Paraná, Ariquemes, Cacoal, Pimenta Bueno e Vilhena festejam 30 anos de emancipação política e administrativa em novembro.  
Fonte: [email protected]

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