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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 21/07


Eleições municipais
A briga pelo Palácio Tancredo Neves, sede do governo municipal de Porto Velho, tende a esquentar ainda neste ano pré-eleitoral. Ocorre que além do prefeito Roberto Sobrinho (PT), Mauro Nazif (PSB), Alexandre Brito (PTC), Lindomar Garçon (PV), e o professor universitário Adilson Siqueira do PSOL, novos nomes surgem a toda hora, como grãos de areia.

Uma penca de nomes
Para disputar na raia  do Palácio Tancredo Neves pintam os nomes de Fernando Prado (PMDB), Silvana Davis (PSL), Elizeu da Silva  e  deputado Maurinho (PSDB), Davi Chiquilito Erse (PC do B), Dr. Amado Rahal, Edgar do Boi (PSDC) e por aí vai, torcida brasileira.

Encontro Regional
O PDT realiza hoje em Rolim de Moura, encontro regional, com os dirigentes e convencionais da regido a Zona da Mata. Na pauta do encontro, a definição das diretrizes e a política de alianças da legenda para as eleições municipais do ano que vem. A agremiação promete definir também seus pré-candidatos as prefeituras nos municípios da região.

Candidaturas próprias
O PSB está criando asas para lançar candidatos a prefeito em Porto Velho (com o próprio Mauro Nazif), em Ji-Paraná (com o deputado Jesualdo Pires) em Pimenta Bueno (com a ex-prefeita Ines Zanol) e em vários municípios de médio porte, como Nova Brasilândia do Oeste onde vai tentar reeleger o prefeito Silas Borges.

Obras importantes
Algumas obras que merecem destaque pela importância, no contexto rondoniense: Em Porto Velho, o prefeito Roberto Sobrinho toca o início das obras de urbanização na região do Cai’Água. Uma região abandonada pelas administrações anteriores. Em Ariquemes, o prefeito Confúcio Moura está licitando a nova sede do Palácio do Cacau. É o único prefeito do estado construindo prefeitura nova.

Ponte e integração
Em Ji-Paraná, o alargamento da ponte do Rio Machado, se transforma na obra rodoviária mais importante para o estado e região norte. Já era um gargalo enorme. A cada incidente na ponte, o estado pára. De Cassol destaco, pela importância da integração do Baixo Madeira, ligação rodoviária de São Carlos-Nova Aliança, já quase concluída. É uma obra histórica.

Minhas cobranças
Por outro lado, existem algumas coisas que podem ser feitas neste estado, e que dependem apenas da bota vontade do governador e dos prefeitos rondonienses. Em Porto Velho, por exemplo, custava ao governador Ivo Cassol chamar no saco esse pessoal que faz vistas grossas para os presos na Colônia Ênio Pinheiro que saem de dia para roubar e voltam a noite para dormir?

Farra de ambulantes
Falando ainda em termos de capital: custava, caro leitor, os fiscais do município aplicar o Código de Posturas na farra dos ambulantes que ocorre na avenida Pinheiro Machado, defronte o ginásio de esportes Claúdio Coutinho? De grande movimento, a avenida fica estrangulada com tanta barraca de venda de lanches e salgadinho o dia inteiro.

A popularidade
Quanto mais é vitima de armação dos empresários e políticos de Rondônia, o shopping da  avenida Rio Madeira com Calama que está sendo erguido no eixo do funcionalismo público - no coração dos conjuntos Rondon/Alfhavilles/4 de janeiro - ganha mais popularidade na capital rondoniense. Com políticos paus mandados, o shopping da BR investe pesado para impedir o avanço do concorrente.

A melhor mídia
A melhor mídia do shopping encravado no eixo do funcionalismo público é ser atacado do jeito que tem sido pelo grupo político empresarial que ainda adota os antigos hábitos e costumes nesta aldeia – destes que tanto enlamearam Rondônia nos últimos anos no cenário nacional. O feitiço está se voltando contra os feiticeiros.

Do Cotidiano
As doenças tropicais
Como as doenças tropicais estavam dizimando os operários que trabalhavam na construção da Estrada de Ferro Madeira- Mamoré nos idos de 1909, a empresa americana Madeira-Mamoré Railway resolveu tratar do assunto trazendo para Porto Velho o então grande médico brasileiro Osvaldo Gonçalves Cruz para visitar a região e propor as medidas necessárias para as melhorias das suas condições sanitárias. Oswaldo Cruz chegou por aqui em julho de 1910. Inspecionou a linha de construção ao longo de Porto Velho, Santo Antônio e permaneceu nas frentes de trabalho por quase um mês levantando as endemias que assolavam a região.
A passagem do grande sanitarista resultou num documento histórico, como relata o historiador Manoel Rodrigues Ferreira, em Ferrovia do Diabo, edição melhoramentos, publicado em 1982. Desse levantamento destaca-se o rol de mazelas que encontrou por aqui: “Dominam na nosologuia da região as seguintes molésticas: o impaludismo, a febre hemoglobinúrica, o beribéri, a disenteria, a ancilostomíase, a pneumonia, além de outras entidades mórbidas de menor freqüência e que adiante aludiremos: acompanhando tudo, o alcoolismo.”
Conforme o sanitarista, o impaludismo assolava toda a região de modo devastador, e além, de todas as causas favorecedoras das  endemias, ele assinalava a falta de tratamento das doenças em vista dos preços superfaturados dos sais de quinino, não raramente objeto de criminosa falsificação pelos comerciantes locais. Portanto, vender medicamentos falsificados por aqui, como volta e  meia ocorre, não é nenhuma novidade...
Os sais de quinino vendidos pelos inescrupulosos, na verdade nada mais era do que uma mistura com amido ou bicarbonato de sódio. Com isto os operários, além das doenças que contrariam, eram vitimas dos gananciosos que vendiam gato por lebre.
Oswaldo Cruz, que tratou com rigor, em seu relatório os problemas de saúde em Rondônia, nasceu em 5 de agosto de 1872, em São Luiz de Paraitinga, em São Paulo. Formou-se na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e se aperfeiçoou no instituto Pasteur (Paris). No Rio de Janeiro conseguiu extinguir a febre amarela. Em 1908, enfrentou a epidemia de varíola, Morreu em Petrópolis (RJ) em 11 de fevereiro de 1917.

Via Direta
*** Com  vistas aos estudos do seu desenvolvimento urbano, a prefeitura de Guajará Mirim realiza a III Conferênciai das Cidades no próximo dia 28 ***A Ceron estende o programa Luz para Todos ao projeto de colonização Joana D’Arc *** Na região central, o programa de eletrificação já atinge 100 por cento, índice de primeiro mundo ***  Mas e aí cara-pálidas: novos protestos, mais paralisações de rodovias em Rondônia?. Até quando? 
Fonte: [email protected]

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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