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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 07/05/10


 

 

Ameaça no ar

Depois da cassação do deputado estadual Miguel Sena (PSDB-Guajará Mirim), por infidelidade partidária, os  inquisidores do Partido Verde  mandaram recado para os quatro vereadores da legenda eleitos pela capital e que costumeiramente flertam com a administração petista do prefeito Roberto Sobrinho. “Se cuidem, senão o bicho pega”.

 

O enquadramento

Na verdade, os vereadores verdes estão mais ou menos enquadrados. A ligação deles com o prefeito Sobrinho já chegou a ser mais forte, inclusive no quesito “fidelidade canina” na votação de matérias de interesse do Poder Executivo. O dirigente José Américo chora de barriga cheia, mas não deixa o chicote fora da mão para punir eventuais trairagens da legenda

 

Pelo ecoturismo

Depois de cumprir roteiro de visitas aos municípios da BR-429 chegando às barrancas do Guaporé em Costa Marques, o ex-prefeito de Ariquemes Confúcio Moura, pré-candidato ao governo pelo PMDB enfatizou que o governo do estado deveria proporcionar mais apoio às cidades da região para a valorização do ecoturismo. Infelizmente o turismo só engatinha por aqui.

 

Conflitos ameaçam

Os conflitos entre as lideranças do PT e PMDB em alguns estados já ameaçam o grande acordão nacional para a candidatura de Dilma Roussef a presidência e Michel Temer a vice. Como resultado das diferenças regionais, das rivalidades tribais, dos interesse díspares entre os partidos, o PMDB já se obrigou a alterar o calendário nacional de eventos.

 

Caso de Rondônia

Em Rondônia o PMDB quer como contrapartida ao apoio a candidatura presidencial de Dilma, que o PT retire a postulação  do deputado federal Eduardo Valverde ao governo e que a senadora Fátima Cleide que pleiteia a reeleição aceite ser vice do peemedebista Confúcio Moura. Os petistas rondonienses esperneiam, gritam e rejeitam em uníssono as pretensões do presidente regional Valdir Raupp, que seria o grande beneficiado.

 

Pesquisas na mão

Conforme o que circula nos bastidores em Brasília, o senador Valdir Raupp teria cartas na manga para obter o acordo regional: seriam pesquisas de boa procedência colocando o pré-candidato do seu partido Confúcio Moura bem a frente de Eduardo Valverde na disputa rondoniense. Apresentação das enquetes estariam marcadas para a semana que vem. O que será que vem por aí?

 

Nossos presidenciáveis

Cada presidenciável vai fazendo o seu jogo de estratégia, enquanto aguardam a Copa do Mundo. O tucano José Serra, em Porto Alegre, alegrou os gaúchos com a promessa de uma segunda ponte no Guaíba. Já, a petista Dilma Roussef agrada, afaga e fala do companheirismo do ex-candidato Ciro Gomes (PSB), recentemente fritado por Lula.

 

Fogo amigo

Quem acreditava que existia apenas “fogo amigo” na coalizão governista, já pode rever seus conceitos. No PT, o deputado estadual Neri Firigolo (Cacoal), agastado pela perda de espaço no Palácio do Café, sede do governo municipal, já critica abertamente a administração do Padre Franco. Firigolo esta botando para quebrar. Péssimo para a campanha ao governo de Eduardo  Valverde.

 

A última do Cebolinha

Em mais um plano Cebolinha, o presidente regional do PHS Herbert Lins de Albuquerque tenta melhorar o enredo e a encenação em torno do seu “candidato” ao governo Melki Donadon. Agora, Herbert “Cebolinha” Albuquerque anuncia aos quatro ventos que o partido esta a procura de um vice para o ex-prefeito de Vilhena e até já cata de um candidato ao Senado no PTB em dobradinha. Bravos! Bravos!

 
 

Do Cotidiano

Férias com angústia

Uma pesquisa realizada simultaneamente em várias capitais brasileiras com 678 homens e mulheres apontou um dado que há algumas décadas seria considerado um absurdo: 38% dos entrevistados revelaram ter medo de tirar férias. Na medida em que as férias geralmente são sinônimo de descanso e alegria, como associar tais benefícios ao temor?

Chegando a um número tão expressivo de profissionais aos quais a aproximação das férias traz mais angústia que boas expectativas, os pesquisadores procuraram aprofundar o exame das conclusões para determinar as razões pelas quais as férias detonam em um contingente tão amplo de pessoas um sentimento negativo associado às férias.

Afinal, de onde vem essa fobia pelas férias? As causas podem variar, mas a alta incidência desse temor na atualidade se deve às turbulências e crises na economia. O desenvolvimento tecnológico vem eliminando milhares de postos de trabalho. Férias coletivas podem significar demissão em massa caso a empresa não consiga dar a volta por cima no período ocioso.

A psicóloga e consultora empresarial Daniela Zanuncini avalia que o medo de descansar pode acontecer por diversos motivos, como o receio de ninguém notar a ausência da pessoa nas férias, mudanças significativas em cargos dentro da empresa e decisões importantes que possam ser tomadas sem a presença do indivíduo.

Alguns profissionais, diz ela, têm dificuldade para se desligar de suas atividades no trabalho. “Existem pessoas com a identidade diretamente atribuída à sua função profissional. Quem se encaixa neste perfil sofre muito com a pausa para tirar férias”, diz a consultora.

 As férias são necessárias porque contribuem positivamente para a saúde. Neste período, o estresse e a tensão diminuem e geralmente há melhoras no sono, na pressão arterial e nas dores musculares. Mas os especialistas recomendam que antes de tirar férias o profissional se programe, se planeje e delegue atividades para que outros cumpram. 

Para lidar com as dificuldades que possam surgir nas relações profissionais, Daniela criou uma consultoria especializada em desenvolvimento humano, propondo soluções e promovendo processos de mudança, organização, desenvolvimento, profissional e pessoal, tendo como focos o crescimento humano, reconhecimento e bem-estar.

 

Via Direta

*** O PDT rondoniense trabalha em alianças para reforçar uma coalizão de forças políticas para as eleições de outubro *** Aprovado o texto-base do projeto ficha-limpa na Câmara dos Deputados, ele ainda poderá sofrer alterações *** Uma delas sobre sua aplicação: só depois das eleições de outubro.

Fonte: Carlo Sperança

 

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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