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Gente de Opinião

Carlos Sperança

Uma coluna sem papas na língua 04/05/10




Em pé-de-guerra

Acuado pela cassação do seu mandato, e garantindo que isso aconteceu em virtude das suas denuncias contra possíveis desvios de recursos pelo Judiciário, o tucano Miguel Sena (Guajará-Mirim) se transformou num homem-bomba. O pior é que quem pode acionar a explosão desta bomba a distância é o ex-governador Ivo Cassol. A briga promete.

 

Coisa de louco!

Figura central do cenário político no final de semana, Miguel Sena não poupou o presidente regional do Partido Verde, Antenor Klock – que o denunciou por infidelidade - a quem teceu várias acusações. Segundo ele, o dirigente verdinho tem chantageado o governo para empregar todos os familiares e se fosse possível até os animais de estimação.

 

É pra valer

O senador Acir Gurgacz (PDT-RO) botou o pé no trecho e em pouco tempo já ganhou posição de destaque na corrida sucessória estadual Isso não pode ser considerada nenhuma surpresa: na eleição ao Senado, (vide mapa do TRE) ele fez 70 por cento dos votos em Ji-Paraná. Nem os ícones da política rondoniense conseguiram esta proeza ate hoje.

 

Eleição embolou

Com Cahulla (PPS) avançando no eleitorado do meio rural (ele é o nome que mais cresce neste segmento) e Acir já saltando bem nos pólos regionais, a eleição em Rondônia embolou de vez. Como se vê, será uma eleição regionalizada, catimbada, onde somente o candidato que fizer o dever de casa (ganhar bem na sua região) e beliscar uns votinhos fora, poderá galgar uma vaga no segundo turno.

 

Segundo turno

Explico: quando falo em conquistar uma vaga no segundo turno é porque, devido à fragmentação dos votos por região e o equilíbrio entre as candidaturas de ponta, se torna cada vez mais do que previsível que teremos uma eleição em dois turnos. Mesmo porque o bairrismo já fala alto para Confúcio (em Ariquemes), Acir Gurgacz (em Ji-Paraná) e para Cahula e Expedito (de Cacoal para cima, até Vilhena).

 

Batalha decisiva

Mas a batalha decisiva pra alçar o segundo turno, sem dúvidas acontecerá em Porto Velho, que tem como seu candidato Eduardo Valverde (PT). Para quem fustiga Valverde, dizendo que ele esta na rabeira, os petistas lembram que o partido é de chegada na capital, saindo do zero e chegando no topo, como já aconteceu com Fátima Cleide (senadora) e Roberto Sobrinho (prefeito).

 

Ritmo de conciliação

Em ritmo de conciliação, Moreirão Mendes, que tinha criticado pó ex-governador Ivo Cassol na sua ausência, afinou e concordou com todas as exigências do mandarim da Frente Progressista: Neodi Carlos para vice de Cahulla, Tziu Jidaias ao Senado, etc. Aliás, só foi Ivo desembarcar da China - e não precisou nem bater o pé - que todos os revoltosos (Raposão, Moreirão, Ratão Verde etc) botarem o rabo entre as pernas...

 

Eleitoradocrescente

Coma capital sendo alvo de uma migração extraordinária nos últimos dois anos, o eleitorado de Porto Velho deve crescer muito, ao final do prazo de qualificação – transferências, novos alistamentos etc – de eleitores que se encerra nesta quarta-feira, dia 5. A cidade tropical deve fechar com mais de 25 por cento do eleitorado de Rondônia, que já passou dos 1.100 eleitores.
 

 

Do Cotidiano

 A árvore da fortuna

Quando o látex escorre da seringueira e coagula, ele se torna borracha. Foram os índios centro-americanos os primeiros a descobrir e fazer uso das propriedades singulares da borracha natural, mas a Amazônia e sua seringueira − a Hevea brasiliensis − logo assumiriam a liderança e seriam referências na produção de borracha.

Em desenvolvimento desde 1769, na França, onde Nicolas-Joseph Cugnot aplicou um motor a vapor para movimentar seu triciclo Fardier, o automóvel só viria a requerer muita borracha para seus pneumáticos quando a indústria de produtos derivados do látex já prosperava, embora o material ainda apresentasse algumas desvantagens: à temperatura ambiente, a goma mostrava-se pegajosa. Com o aumento da temperatura, ela ficava ainda mais mole e pegajosa, enquanto a redução da temperatura era acompanhada do endurecimento e rigidez da borracha.

A primeira fábrica de produtos de borracha (ligas elásticas e suspensórios) surgiu na França, em Paris, em 1803. O automóvel engatinhava: só em 1885, na Alemanha, Karl Benz e Gottlieb Daimler inventariam o automóvel como hoje o conhecemos, com um motor de combustão interna. O espertíssimo advogado estadunidense G. E. Sellden patenteou uma versão do automóvel, mas não teve capacidade empresarial para o produzir em massa e colocar seu produto no mercado com sucesso e isso atrasou o automóvel um pouco mais.

 As coisas, aliás, não eram tão simples e óbvias como parecem hoje. Havia uma séria resistência à ideia de haver uma porção de carros andando para cá e para lá, fora de trilhos, ao sabor da vontade de seu condutor.

O respeitado Chauncey Depew, presidente da Central Ferroviária de Nova Iorque, desestimulou seu sobrinho a investir cinco mil dólares em uma novíssima companhia fundada por um certo Henry Ford, afirmando: “Nada tem sido inventado que possa ultrapassar o cavalo e o coche”.

Atropelando esse ceticismo, Henry Ford passou a fabricar em série os modelos T, fabricados de 1908 a 1927, que venderiam mais de 15 milhões de unidades. A essa altura, a indústria da borracha estava para dar seu grande salto.

A pedido da companhia borracheira Roxbury, de Boston, Charles Goodyear começou a estudar uma forma para a borracha resistir a variações de temperatura. Após várias tentativas sem sucesso, conseguiu obter a borracha vulcanizada, misturando-a com enxofre, em alta temperatura. A vulcanização, que data de 1839, dá a largada para a fase mais importante da indústria de borracha.

 

Via Direta

*** Com um crescimento desenfreado, a localidade de Jaci-Paraná padece até com o atendimento dos serviços essenciais *** O distrito padece com saúde, educação, moradia, infra-estrutura e vivencia um colapso na segurança pública *** O PC do B negocia com todas as correntes partidárias tentando viabilizar a eleição de pelo menos dois deputados estaduais

Fonte: Carlos Sperança 
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