Terça-feira, 24 de março de 2020 - 11h09
Fazer
campanha eleitoral nos idos da colonização rondoniense, nas décadas de 60,70 e 80 era uma tarefa
inglória para a oposição. Que diga o falecido deputado federal (depois
governador) Jerônimo Santana (MDB), com seus comícios sabotados pelos caciques
regionais. Em Pimenta Bueno, por
exemplo, o ex-prefeito que foi também deputado estadual, Vicente Homem Sobrinho
(já falecido também) jogava bruto com os adversários: pedradas, ovos podre,
desligamento da energia de palanques durante
os discursos dos opositores.
Ainda
na década de 80 as coisas eram feias. Lembro que o então deputado federal
Mauricio Calixto foi fazer comício em Ji-Paraná e foi expulso por adversários
locais, um deles armado com uma espingarda. O que dizer do voluntarioso Ernandes
Amorim, em Ariquemes, que surrava até radialistas desafetos em pleno ar?
Se
nos idos do território as coisas eram terríveis e a cada derrota de um grupo
político, os derrotados eram
perseguidos e punidos com o desterro para a então distante Costa Marques. E ainda em
meados de Rondônia estado quem estava no poder maltratava aqueles funcionários
considerados oposicionistas.
Com
o tempo passando as coisas foram se amenizando, pois, muitos rondonienses
oposicionistas eram obrigados até mudar de Porto Velho tamanha era a
perseguição política.
Os
partidos ainda sem candidatos a prefeito em Porto Velho poderiam voltar seus
olhos a lideranças bem cotadas e com
identidade com a população, ao invés de lançar tantos políticos pilantras e mal-intencionados que
proliferam nestas bandas. Alex Palitot, Vanderlei Oriani, Ranieri Coelho,
Joelna Houder, e Marcelo Tomé tem credibilidade, são pitocos e têm tudo para crescer politicamente nos
próximos anos. Desenvolvem ações expressivas na comunidade.
Em
meio a uma nova crise, que mistura economia (recessão mundial) com saúde
(coronavírus em alta) e energia (o petróleo novamente em xeque), bioengenheiros
e economistas da Universidade de Leuven (Bélgica) sugerem a viabilidade de
substituir o petróleo pela madeira na indústria química.Em tempos de hegemonia
liberal desestatizante, não consta que alguém tenha pensado em criar a
“Madeirabrás”, mas há ótimos projetos de reflorestamento que atendem às
expectativas de recuperação até rápida de áreas degradadas.
A substituição
A
questão imediata suscitada pela pesquisa belga é se a substituição do petróleo
pela madeira seria ambiental e economicamente viável e correta. Sem essas duas
condições, propor a substituição já seria um disparate, a depender das
conclusões obtidas com o aprofundamento dos estudos. O petróleo é usado
amplamente por ser barato. Cortar madeira já custa caro e não há quem goste
disso, a não ser quem ganha dinheiro derrubando.
O manejo
Os cientistas, porém, acenam com cálculos que
mostram ser viável economicamente uma biorrefinaria para converter madeira em
blocos de construção químicos. Viável é, mas há que discutir se o ponto de
partida é o manejo florestal para extrair a madeira de forma sustentável. Proteger
a biodiversidade promovendo a sustentabilidade começaria a realizar o sonho ainda
remoto de abrir uma fábrica de dinheiro.
As costuras
Com apoio do senador Marcos Rogério (DEM) e do ex-senador Expedito Junior (PSDB),
o deputado estadual Laerte Gomes (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa
do Estado já costura alianças para se eleger prefeito em Ji-Paraná na eleição
de outubro. Vai enfrentar o projeto de reeleição bem armado do atual prefeito
Marcito Pinto (PDT) que deverá contar com o respaldo do PSB e de legendas alinhadas. Outros nomes também estão
em avaliação, numa disputa renhida na capital da BR.
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Via Direta
*** Aumenta a circulação de cédulas
falsas de R$ 100,0 R$ 50,00 e R$20,00 em Porto Velho. Até os pipoqueiros tem sido vítimas dos falsários
***
Tudo parado e os camelôs de Porto Velho já desesperados para ganhar o pão de
cada dia. Nuvens negras se aproximam com
o desemprego *** Teremos prováveis consequências nos próximos
dias como o desemprego e o aumento da
criminalidade ***E que os supermercados e atacadões fiquem atentos
para os desdobramentos do povão com fome urrando pelas ruas *** Já se vê que faltou planejamento com o
estado de calamidade no País, nos governos estaduais e nas municipalidades *** Principalmente nos Estados e
municípios infestados de casos da doença como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília *** Acumulam-se desinformações nas ruas com os fake news, vivaldinos
explorando a população com produtos falsificados *** E espera-se que a classe
política tenha a decência de alocar os recursos do fundo partidário para o
combate do coronavirus.
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