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Carlos Sperança

Uma nova onda roubo de cabos elétricos e de arrombamentos de casas em Porto Velho


Uma nova onda roubo de cabos elétricos e de arrombamentos de casas em Porto Velho - Gente de Opinião

O caminho da ciência

Muito mais que fazer do limão a limonada, usar o perigoso dióxido de carbono (CO2) para criar produtos bons e úteis significa transformar sonho em pesadelo. As pesquisas em busca dessa façanha se arrastam por anos a fio, mas há sinais de que ela esteja bem próxima, talvez até já concretizada neste momento.

Um dos principais gases de efeito estufa, que implica piora climática, a necessidade de reduzir seu impacto na atmosfera tem motivado os cientistas a perseguir soluções para esse problema, que também se agrava na esteira do rápido desenvolvimento econômico ainda “selvagem”, que mira mais o lucro imediato a qualquer custo que a sustentabilidade a longo prazo.

Já se sabia que o caminho seria transformar o rebelde dióxido de carbono (CO2) em monóxido de carbono (CO). Um catalisador feito pela equipe da professora Liane Rossi, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP), já consegue fazer a transição com sucesso e apontar para a produção, por meio da catálise, de derivados de petróleo, como plásticos e combustíveis.

Transformar CO2 em CO não é novidade entre catalisadores, mas havia o problema de resultar no indesejável metano. A saída foi achada pela pesquisadora Nágila Maluf, da equipe de Liane Rossi, que fez um catalisador à base de níquel, zinco e carbono apresentando ganhos importantes nesse campo. Enquanto os negacionistas se desmoralizam, os cientistas acumulam vitórias.

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A coisa só piora

Que o prefeito Hildon Chaves (União Brasil), que concedeu reajuste ao funcionalismo, trate de aumentar também a recompensa para quem forneça informações que levem à prisão dos ladrões e receptadores de fiação elétrica que é surrupiada nos parques públicos, dos postes nas avenidas, como também nas residências onde proliferam o furto também de hidrômetros e lixeiras confeccionadas com ferro em Porto Velho. É que ocorre uma nova onda roubo de cabos elétricos e de arrombamentos de casas assolando a população da capital rondoniense. O cenário só tem piorado e as imobiliárias e proprietários com imóveis para alugar estão urrando com prejuízos.

Custo elevado

  Para se ter uma ideia dos prejuízos, entre a compra de cabos elétricos e o pagamento da mão de obra para refazer a fiação roubada de uma casa de 180 m2 (uma suíte e dois quartos) a vítima do arrombamento pode pagar até R$ 10 mil. A incidência é elevada nas residências com este perfil e o que a população cobra é que a Polícia deveria fiscalizar melhor os receptadores, geralmente em casas de sucatas, que estão deitando e rolando. Também os lojistas estão sofrendo as consequências da elevada criminalidade dos arrombamentos, com tantos drogados e ladrões nas ruas. Temos estabelecimentos arrombados pelo menos cinco vezes nestes primeiros meses do ano.

Terras caídas

Com o verão amazônico e os grandes rios de Rondônia, Amazonas e do Pará com suas águas descendo rapidamente, temos os efeitos perigosos do fenômeno das terras caídas, o que trocado em miúdos, é quando ocorrem os desbarrancamentos e que podem causar acidentes. No Rio Madeira já começaram os primeiros incidentes neste sentido e a Defesa Civil já está alertando os moradores empoleirados as margens dos rios, pescadores e banhistas para evitar as proximidades dos barrancos. Os bancos de areia já estão se formando, o Dnitt já está tratando da dragagem do Rio Madeira na divisa de Rondônia com o Amazonas.

Aluguéis exorbitantes

Pequenos comerciantes instalados em lojas na região do centro histórico de Porto Velho estão reclamando dos preços exorbitantes dos aluguéis cobrados pela empresa Amazon Fort, encarregada de administrar o Complexo Recreativo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, na orla do Rio Madeira. A empresa tem adiado sistematicamente a inauguração do logradouro, reformado com recursos da Usina Hidrelétrica de Santo Antônio, para promover mais melhorias e proporcionar melhor impressão aos turistas e visitantes. Por enquanto só amiguinhos da Amazon Fort e os urubus instalados em cima das caixas da água tem acesso aquele monumento histórico.

Setor chacareiro

Uma das regiões mais populosas atualmente de Porto Velho é o chamado setor chacareiro, cujos sítios foram divididos pelos seus proprietários e transformados em lotes urbanos. Com isto se criaram várias necessidades, desde abastecimento de água até demais benefícios de infraestrutura, como pavimentação das avenidas de acesso. Uma das maiores reivindicações dos moradores apresentadas  em recente visita a comunidade se relaciona a regularização fundiária. Centenas de propriedades estão aguardando serem regularizadas naquela região.

 

Via Direta

*** Por se tratarem de sujeitos chatos e rígidos na fiscalização dos direitos dos rondonienses, cobrando melhorias na saúde e até formalizando denúncias de corrupção dos políticos, entendo que o sindicalista Raimundo Nonato e o advogado Caetano Neto são merecedores de uma oportunidade na vida pública em benefício dos portovelhenses *** Se como simples inspetores de quarteirão eles já causam desgraceira na vida dos políticos, imaginem como vereadores ou deputados. Seria uma baita vingança da população contra os pilantras que infestam a política*** Recente pesquisa divulgada na capital, retirou da enquete os favoritos da peleja, Fernando Máximo e Leo Moraes e não citou o nome de Mariana Carvalho. Isto é típico por aqui há muito tempo.   

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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