Porto Velho (RO) domingo, 19 de maio de 2024
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Carlos Sperança

Prefeitos de pires nas mãos e os abrigos de drogados


Prefeitos de pires nas mãos e os abrigos de drogados - Gente de Opinião

Provas objetivas

A generalização não é promoção militar e fora da ciência, na qual é importante elemento auxiliar, causa injustiças. As organizações não governamentais (ongs), por exemplo, não são manadas de cabeças iguais. Perseguidas por nacionalistas radicais por conter em suas composições pesquisadores estrangeiros, são jogadas no mesmo saco negativo sempre que alguma aparece envolvida em ações investigadas.

Qualquer organização está sujeita a sofrer desvios causados por dirigentes ou membros e só a eles cabe responder pelos atos cometidos para que a entidade se preserve – uma associação comercial, cooperativa agrícola ou empresa industrial não pode ser estigmatizada por erros de administradores incorretos, aos quais cabe arcar com as consequências.

A CPI das Ongs no Senado não pode considerar todas como anjos do mal por conta de denúncias pontuais. Desmoralizadas por acabar em pizza quando acuam o governo e se esvaziar quando enquadram seus adversários, as CPIs não têm mais o charme sanitário de outrora, quando se acreditava que poderiam passar o país a limpo. A persistência da corrupção nas últimas décadas mostrou que até a hoje bombardeada Lava Jato fez mais nesse sentido que qualquer CPI. Fala-se que há mais ongs que as folhas das árvores amazônicas, mas até agora as provas contra elas não fazem um bonsai. É preciso separar o joio do trigo.

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Pires na mão

De pires nas mãos, os prefeitos rondonienses foram chorar as mágoas em Brasília pelas perdas ocasionadas na distribuição do Fundo de Participação dos Municípios-FPM depois da divulgação dos resultados do censo oficial 2022. No País foram setecentos municípios que perderam contingentes populacionais, alguns pela metade como ocorreu em Ministro Andreazza em Rondônia.  Equilibrar as finanças diante dos novos pisos da saúde e da educação será o grande desafio das municipalidades falidas a partir deste ano. Os alcaides têm a expectativa de influenciar ainda na reforma tributária.

Abrigos de drogados

Sem fiscalização da municipalidade local, os prédios e construções abandonados na capital rondoniense e muitas delas já condenadas para demolição se transformaram em abrigos para drogados e ladrões de fiação elétrica e hidrômetros na região central. É uma situação preocupante porque muitos edifícios foram condenados e apresentam riscos a vida dos seus ocupantes. Além de abrigo de pilantras, os pontos servem de depósitos para produtos roubados das residências invadidas que tem sido depenadas. Proprietários e imobiliárias que administram os imóveis estão amargando grandes prejuízos.

Plano B

Não há dúvidas de que o prefeito Hildon Chaves (União Brasil), depois de um primeiro ano da sua primeira gestão atuando como um cabaço inexperiente, se tornou um baita estrategista no campo político. Mostrou bem isto quando chutou de sua aliança Expedito no pleito de 2022 e diante de uma possível candidatura a governador em 2026 apoderou-se da Associação Rondoniense de Municípios-AROM para interiorizar seu nome para a peleja. Tem até plano B  caso a ex-deputada federal Mariana Carvalho (Progressistas) não quiser disputar a prefeitura de Porto Velho: o nome seria o do seu supersecretário Fabricio Jurado (PSDB) já mostrando as caras desde já nas ruas e avenidas.

As conversações

Todos os possíveis candidatos à prefeitura de Porto Velho no ano que vem têm conversado entre si e sondado os concorrentes para possíveis alianças. Nos bastidores chama atenção três prefeituraveis se unindo o que pode redundar num grande projeto para enfrentar a poderosa chapa Mariana Carvalho a prefeitura e Fabricio Jurado a vice no pleito do ano que vem. Ocorre que Fernando Máximo (União Brasil), Leo Moraes (Podemos) e Marcelo Cruz (Patriotas) estão pulando cirandinha juntos e um deles, a partir de um acordo entre eles, seria escalado para enfrentar a ungida do governador Marcos Rocha e do prefeito Hildon Chaves.

Racha governista

Pelos movimentos existentes em bloco e não aceitando a postulação de Mariana, existem dois indicativos para meados do ano que vem. 1- Teremos um racha governista logo no início do ano que vem por causa de interesses dispares nas eleições municipais na capital 2 – O nome escolhido pelo trio Máximo, Marcelo Cruz e Leo Moraes deverá ingressar no PL, de Jaime Bagatolli e usar o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro na campanha, um nome de tão forte que nos últimos dias de campanha em 2022 virou a eleição ao Senado que estava no papo de Mariana para Bagatolli. Será?

Via Direta

*** Tem papo de jacaré rolando na capital da BR visando eleições futuras. Lembram que na eleição passada, Marcos Rogério ensaiava um pé em Jaime Bagatolli que precisou recorrer aos irmãos Bolsonaro para garantir sua candidatura ao Senado? *** Pois bem, agora seria a turma de Bagatoli ensaiando uma puxada de tapete em Marcos Rogério para 2026 *** Neste contexto, o PL não cederia espaço para a candidatura de Marcos Rogério a reeleição lançando um outro candidato (a) para o Senado com a bandeira bolsonarista *** Em Porto Velho finalmente o ex-prefeito Mauro Nazif resolveu divulgar as suas emendas parlamentes beneficiando Porto Velho. Antes tarde do que nunca, no momento em que o Diretório Nacional cobra sua candidatura a prefeito na capital rondoniense.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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