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Carlos Sperança

Os rigores climáticos + Forças do mal + Onda bolsonarista + A polarização


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Os rigores climáticos

Característica notável das “narrativas” sobre a Amazônia é cada qual acusar uma ou mais das outras versões de culpa ou responsabilidade pelos problemas criados. Difícil é culpar adversários reais ou imaginários por fenômenos naturais como El Niño e La Niña, que não possuem causas humanas nem divinas. Apenas acontecem. A questão é estudar os fenômenos e verificar de que forma a arte e o engenho humanos podem canalizá-los em seu benefício ou se proteger dos impactos. Para isso é preciso vencer a ofensiva medieval anticiência e aprimorar a educação e a pesquisa.

Quando adultos não conseguem se entender, as crianças amadurecem mais rapidamente. Foi o que se viu com Malala Yousafzai, a jovem paquistanesa condenada à morte por defender a educação das meninas, e com Greta Thunberg, apoiada por multidões em sua defesa ambiental. Ao ser acolhidas e apoiadas, as duas venceram suas lutas, mas El Niño e La Niña, crianças travessas, logo serão escaladas para levar a culpa pelos rigores climáticos em curso no mundo e até pelo preço do arroz.

Fica difícil para qualquer narrador explicar por que os agricultores quebram recordes na produção de alimentos e eles ficam muito mais caros até para os vizinhos de quem os produz. Como não há uma explicação decente para isso, provavelmente vão culpar as crianças travessas: El Niño e La Niña.

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Frente de esquerda

Mais uma vez a esquerda não se entendeu para a formação de uma coalizão de partidos deste segmento para a disputa da prefeitura de Porto Velho e o PT de Ramon Cajui, o PC do B de Samuel Costa, o PSTU de Geneci Gonçalves e o PSOL de Pimenta de Rondônia vão caminhar isolados para a disputa. O PT por se considerar acima dos parceiros, os demais supervalorizando suas situações e suas densidades eleitorais. Com isto, caminham para a peia.

O Bolsonarismo

Se de um lado, a esquerda não se entendeu, pelo menos não está em pé de guerra como o bolsonarismo e os candidatos conservadores. Eyder Brasil (PSL) e Breno Mendes (Avante) se bicam, enquanto que a candidata do centrão bolsonarista Cristiane Lopes (PP) não conseguiu formar uma aliança forte para sustentar sua candidatura. O conservadorismo ainda tem outros postulantes nas paradas, como Ronaldo Flores (Solidariedade) e Edvaldo Soares (PSC).

A polarização

Ainda não se sabe qual será o candidato oposicionista a polarizar com o prefeito Hildon Chaves, já que são 15 ao todo e a batalha ainda não começou. Inicialmente acredita-se de que o cabaço Vinicius Miguel em poucos dias se firme como o grande antagonista do prefeito tucano, já que é herdeiro dos votos deste segmento do deputado federal Leo Moraes que desistiu da disputa para permanecer na Câmara dos Deputados. Mas a campanha em Porto Velho, sabe-se como começa e nunca quando termina.

Forças do mal

As forças do mal também estão presentes no pleito em Porto Velho. Fala-se que o crime organizado está investindo numa candidatura a prefeito na capital, como sempre faz apoiando pontualmente a vereança e a Assembleia Legislativa. Neste ano vai investir forte para galgar o prédio do relógio. O candidato do pó vem forte e embalado com dinheiro do narcotráfico, da lavagem do dinheiro, de empresas com seus interesses em rapinar os cofres da municipalidade.

Onda bolsonarista

O sargento Eyder Brasil, que já luta contra as forças do mal, aposta na manutenção da onda bolsonarista para fazer frente aos favoritos Hildon Chaves (PSDB) e Vinicius Miguel (Cidadania). Lembrando que a onda vermelha de Lula durou duas eleições catapultando nomes até então inexpressivos para prefeito, Câmara dos Deputados e Senado. Não se sabe ainda qual será a influência do presidente nas eleições municipais, mas se tiver Eyder Brasil pode chegar ao segundo turno.

Via Direta

*** Seguem as obras de urbanização do Complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, na orla do Rio Madeira, um presente da Usina Santo Antônio para a capital *** È possível que a inauguração anunciada para de outubro acabe sendo transferida para novembro já que ainda tem alguma coisa para ser feita e é ano de eleição *** Outra obra esperada com grande expectativa é a ponte sobre o Rio Madeira na Ponta do Abunã. A inauguração já foi adiada duas vezes e recentemente foi chutada para dezembro *** Talvez venha como presente de Natal para os acreanos, embora em território rondoniense *** A vida já pulsa forte nos balneários da região metropolitana. Até os balneários do Candeias, no Rio Jamari já tem grande afluência de veranistas por conta do calor insuportável.

* O conteúdo opinativo acima é de inteira responsabilidade do colaborador e titular desta coluna. O Portal Gente de Opinião não tem responsabilidade legal pela "OPINIÃO", que é exclusiva do autor.

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