Sexta-feira, 13 de setembro de 2024 - 07h35
Todas
as ações e iniciativas que tenham por finalidade proteger o planeta do
aprofundamento e eternização dos rigores climáticos devem ser saudadas na
Amazônia, inicialmente como a efetivação dos cuidados necessários para a
proteção da floresta e de seus povos, seguindo-se o acompanhamento crítico e
objetivo do andamento das propostas para a conquista dos objetivos e o estímulo
a novos desdobramentos protetivos, sustentáveis e lucrativos. A fórmula ideal é
ganhar mais protegendo o meio ambiente: mais em saúde, em clima e riqueza.
É
desse tipo a iniciativa do Banco Mundial ao anunciar a emissão de títulos de
dívidas de nove anos, no valor de US$ 225 milhões (cerca de R$ 1,2 bilhão),
vinculado ao reflorestamento na Amazônia brasileira. Igualmente, a iniciativa
do Instituto Desenvolvimento Sustentável Mamirauá ao abrir seu projeto de
restauração ecológica da Amazônia para consulta e construção coletiva. A ser implementado
em 18 territórios, o projeto inclui florestas e mangues da costa do Pará, além
da região do Médio Solimões, envolvendo florestas alagáveis e de terra firme.
Organização
social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Instituto Mamirauá se
alia nesse projeto à FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e
Agricultura). Em meio a tanta destruição, é valioso destacar as ações
promissoras que surgem como luzes se opondo à escuridão.
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O efeito manada
Para
quem se revolta com os resultados tão diferentes das pesquisas eleitorais em Porto
Velho, fique sabendo que no Sul maravilha é assim também. Até em São Paulo tem
despontados resultados dispares a cada sondagem eleitoral tentando influenciar
o eleitorado. Em Porto Velho a tendência nos próximos dias é a publicação de novas
pesquisas, algumas favorecendo os “chapas brancas” que patrocinam a campanha de
Mariana Carvalho, outras aumentando as chances dos candidatos oposicionistas, numa
cidade, onde o efeito manada vem com tudo na reta final. Fiquem atentos até
para uma zebraça.
O inferno de Dante
A
oposição, leia-se os “contras”, como são denominados os candidatos
oposicionistas, pinta Porto Velho como aquele quadro, o Inferno de Dante.
Descreve que nossa capital com a pior qualidade de vida no País, de que a
população vivencia em suas ruas com as fezes pululando, pela falta de esgoto. Que
nossos 515.000 habitantes padecem com falta de água tratada, que a atual administração
municipal foi omissa com relação a segurança pública e que as UPAS não funcionam
como deveriam. Um panorama de arrepiar, somadas com demandas da regularização
fundiária, mobilidade urbana, etc.
Grandes avanços
O
panorama descrito pela oposição é bem diferente do quadro pintado pelo prefeito
Hildon Chaves (PSDB). Ele argumenta que, por sua gestão ter sido eficiente,
detém um índice de aprovação de até 90 por cento perante a população. Fez mais
asfalto que todos os prefeitos anteriores juntos, trabalhou com afinco na
urbanização das praças e logradouros públicos. Cita avanços na mobilidade
urbana, pavimentação de grandes avenidas a estação da estrada de Ferro que foi
revitalizada e a construção da nova rodoviária já em fase de conclusão, com recursos
federais, através das emendas parlamentares da ex-deputada federal Mariana
Carvalho. Deixará realmente um baita legado.
Nem pão, nem queijo
A
grande verdade é que Porto Velho não é tão horripilante como dizem os candidatos
oposicionistas em campanha. Tampouco terá a rodoviária mais bonita do País,
como dizem os chapas brancas, mas a cidade de Hildópolis avançou muito em termos
de pavimentação, mobilidade urbana e na regularização fundiária. Hildon é o grande
campeão de pavimentação e de regularização fundiária, comparadas as gestões
anteriores. Desenvolveu um grande trabalho na captação de recursos das emendas
parlamentares de todos os partidos. Se tivesse direito a mais uma reeleição conquistaria
o cargo com um pé nas costas.
Futuro em jogo
Nesta
eleição de 6 de outubro, o futuro do prefeito Hildon Chaves e do governador Marcos
Rocha estará em jogo. Hildão pretende disputar o governo estadual, Rocha uma
das duas cadeiras ao Senado em 2026. Uma vitória da candidata ungida pelos
dois, que é a ex-deputada federal Mariana Carvalho (União Brasil), será um
balsamo para os projetos governistas. Hildon assumindo ares até de favorito para o governo, Marcos Rocha
idem, para uma das cadeiras ao Senado. Com Mariana derrotada, o ímpeto dos
mandatários sofrerá baixas, seria um balde de agua fria nesta popularidade que o
alcaide acredita que tem.
Via Direta
*** Existem campanhas milionárias a
vereança em Porto Velho. Explica-se:
deve ser um balcão de negócios na política deveras interessante para os comerciantes
e empresários *** Muito
suspeita a última fuga de presidiários na capital rondoniense. Imaginem grades
serradas de madrugada, o barulhão dos infernos que deve fazer. No mínimo
ocorreu cumplicidade com agentes penais, como já aconteceu em fugas anteriores *** A seca se agrava em Rondônia com
reflexos nos atendimentos hospitalares e restrições na navegação na Hidrovia do
Madeira que liga Porto Velho a Manaus *** O MDB intensifica a campanha para
conduzir a juíza Elma ao segundo turno no pleito de outubro na capital.
As alianças para o segundo turno podem definir o próximo prefeito de Porto Velho
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